segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Blizzard - continuação

Já escrevo isto desfasado uns dias do acontecimento: o primeiro treino de F5Di. O que é um treino? é repetir, repetir e claro, repetir a mesma coisa até se sentir que sai sempre igual e bem. Como o sair sempre igual e bem é uma miragem, então treina-se com essa miragem em perspectiva. Foi o que fiz: imaginei um percurso, e pus-me a dar voltas ao percurso sempre com o motor a fundo. Umas vezes o modelo não ia a direito de um lado ao outro e tive que corrigir trajectórias, outras vezes ao dar a curva puxei demasiado e a curva era quase uma "volta para trás", e finalmente tentei corrigir a altura de voo de forma a que estivesse sempre a uma altura constante. Achei que este motor (1150 rpm/v) e a 9*6 são óptimos para treinar porque dá para estar sempre em controlo, assim se alguma coisa sai mal (ou menos bem:)) a correcção é imediata. Agora ando à procura de um motor com 1350/1400 rpm/v para meter as duas 8*8 que encomendei e que espero dêem mais vida ao modelo sem aumentar muito os consumos.

Como piada: pensei que estava sozinho a voar e só estava preocupado em olhar para o modelo, de repente um grito "Éh lá!! ías-me cortando a cabeça!". Desculpa João, foi sem querer.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

VIP - speed 400



Depois de vários "craches" o modelo foi refeito pelo Abel, que como as imagens demostram, estava num dia inspirado. Quando me entregou o modelo perguntei-lhe "como é que consegue fazer isto?", respondeu "porque gosto" :) Grande Abel!

Hoje voô com:
2s 2100mAh
4.75*4.75
peso: 460 gr
consumos 13.5 A e 90 Watts (195 Watts/Kg)
autonomia teórica: 9.33m
motor: turnigy B2835-2700

Voo muito suave e muito pouco barulho. Óptimo para treinar as curvas à esquerda ;)




segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Sumo de Lipo



Às vezes tenho uma lipo que já não funciona bem, mas não a quero deitar no lixo de qualquer maneira, então... li algures que temos primeiro que descarregar a bateria e só depois a devemos colocar no lixo. Assim, deixo-as em água com sal e passado umas horas tiro-as e deito-as no lixo.

Mas desta vez a água, que costuma ficar branca, ficou de uma cor azul "electrico". Não percebo as reacções quimicas que se dão, só achei que o azul era muito fixe e fiquei surpreendido porque é a primeira vez que "dá azul".


terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Adaptadores

Uma estupidez leva a outra e a outra ... etc... esta de ter adaptadores é uma dessas coisas que podiam ser evitadas. Entendam-se porra!



domingo, 7 de dezembro de 2008

Blizzard - a estreia

Apenas tinha uma hélice "enorme" 13*7 em vez da mais correcta 9*6, mas como tinha pressa de voar, assim foi pró ar (até rima). Estreia na APSIA, vento de Oeste, variável entre os 15 e 20 Km/h tirados a olho.
Na zona de relva da encosta atiro duas vezes o modelo para ver se plana bem e não tem movimentos exagerados. Tudo OK. Aproximo-me da borda da encosta e dou motor a fundo e .... suspence ... sai o spiner com a hélice mais o veio do motor tudo junto a rodopiar pelo ar e a cair no chão uns três metros à minha frente.
Sou tão palerma que no primeiro instante até achei giro, mas fui ficando mais e mais chateado por ter que voltar a casa sem a estreia feita. Queria saber o que estava errado e pousei o modelo na mesa, abri o canopi, olhei lá para dentro e vi que a parte de trás do motor (a carcaça giratória) tem dois parafusinhos para prender o eixo. Estavam soltos. Pois... (como já dizia alguém).
Tirei motor fora desmontei tudo, voltei a montar, aparafusei tudo, experimentei motor e tudo estava finalmente pronto para mais uma tentativa de primeiro voo.
Dei motor e quando senti que o modelo queria sair-me da mão soltei e ele lá foi para o ar com uma taxa de subida quase vertical mas não muito rápida. Não é de modo nenhum um foguete.
As picadas verticais vêm com um barulho giro e são mais rápidas que as passagens horizontais com motor a fundo. Espero que com uma hélice apropriada a velocidade horizontal ultrapasse a das picadas, senão, estamos mal, muito mal! O modelo com 1380 mm de envergadura e 980 gr de peso tem uma carga alar relativamente elevada mas mesmo assim mostrou-se muito capaz de fazer um voo de encosta muito agradável. A sua presença no ar lembra muito a do Mini Excel, modelo que tem uma boa fama entre a "malta dos planadores". As aterragens foram fáceis "vento oeste oblige" mas o material - elapor denso - ficou molhado com alguma terra e ervas. Penso proteger a parte de baixo com uma fita cola ou outro material qualquer que disfarçe bem.
Estou contente, pois acho que não correu mal, mas para o que eu quero, o F5Di, ainda não está devidamente equipado (hélice demasiado grande). Vamos aguardar.

"Stipped" - Rammstein

Não tem nada a haver com aeromodelismo.
Mas como eu gosto e o blog é meu ...

http://www.youtube.com/watch?v=MeGq4_TIB68&feature=related

sábado, 6 de dezembro de 2008

Bolero - um Tango de 2m?

A Modele Mag deste mês (Dez) traz um artigo sobre um novo modelo da RIVA, o Bolero. O modelo é muito parecido com o Tango (Bolero, Tango, Salsa ... o que vem aí?) mas mais pequeno, 2m contra 2.6m. A qualidade é a mesmíssima, porque é fabricado pelo mesmo Sr. Palo. Este Bolero é desenhado para competir nas categorias F5J-400, F5J-7C e Electro 7.

Conclusões?
"Enfim, um acabamento de rara qualidade, as suas capacidades de voo e a sua facilidade de pilotagem fazem dele realmente um planador... que plana por cima da concorrência".
MM-Dez 08
(tradução minha)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Blizzard

Comprei este kit para participar no encontro do F5Di que vai ter lugar no Pinhal Novo lá para Fevereiro. Até lá tenho tempo de gastar várias baterias e conhecer o modelo.
Como já nos habituou, a MPX tem umas ideias à frente do restante panorama aeromodelístico, e graças a eles, palavras como elapor e ciano são hoje portas de entrada para muitos novos aeromodelistas. Se houve apostas melhores (easy gliders) também as houve piores (twin jet, e micro jet), neste sentido, o Blizzard vai ter que provar quanto vale e se é modelos para gerar entusiasmo ou para ficar no lote daqueles que são apenas "mais um". Uma coisa é certa: este modelo não é dirigido a principiantes, nem em termos de montagem nem em termos de vôo. Ao pé de um easy-glider este é 2x mais complicado e tem uns truques que não vêm no manual.
Portanto quem não quiser soldar fichas (muito) e cheirar ciano (também muito) é melhor não tentar a aventura.
Dito isto, e já que montei o modelo, acho que a MPX acertou outra vez em cheio, pois o mais importante são as novas tecnologias associadas à velha física que vamos encontrar no campo de voo. A alta densidade do elapor mais as tiras de fibra de vidro, os 2 spars em carbono e a rigidez do cianoacrilato combinados uns nos outros dão origem a um modelo mais cheio de novidades do que à primeira vista parece.