sábado, 27 de junho de 2009

Prólogo

Hoje estive a ver uma caixa de madeira enorme e os dois Pulsares 3.2 que vieram lá dentro. Os caracteres russos escritos na caixa davam um ar sofisticado a esta compra. O material, já o sabiamos, tudo 5 estrelas. Apenas tenho um reparo a fazer à parte traseira da fuselagem: é muito complicada, ie, o servo deitado incastrado no tubo de carbono é uma solução menos boa que meter os servos dentro da superfície de comando, ou seja, debaixo do oracover. Fora este sinal menos, a parte principal, a asa do modelo, roça a perfeição: uma asa estraordináriamente bem feita, grande e leve. A escolha dos servos é relativamente simples, já não é tão simples escolher um motor para o modelo. O peso e a eficiencia de um motor para este modelo pode ficar 150 euros mais caro (ou mais barato) conforme se vai para uma solução chinesa ou convencional. As implicações no CG são óbvias uma vez que um motor muito leve necessita da companhia de umas gramas de chumbo ao lado. Como o chumbo não costuma rodar a hélice, é verdadeiramente uma companhia escusada.
Mas os amigos aeromodelistas, agora donos destas máquinas, são estudiosos e não põem pé em ramo verde. Estou certo que a solução que vão encontrar será sempre um compromisso bem pensado.
A prova dos 200 m? Desculpem lá mas estava com uma dor de dentes do caraças, o calor era insuportável, e o meu variador ardeu. Valeu-me o Manuel Cruz que me deu de beber todo o dia e mostrou que um aeromodelista é um homem preocupado com o bem estar dos outros aeromodelistas, ou seja, dar uma (duas, três...) cerveja gelada a este escriba azarado.
Fiquei super contente com o desempenho do Miguel Dias que voou o meu Easy Glider. Para mim essa foi a minha vitória na prova: para o pôr a voar foram feitos bastantes kilómetros entre Alverca e Lisboa, e o spinner "chegou" ao modelos às 24 horas do dia anterior à prova. Como o Miguel demostrou, o esforço foi recompensado com uma prestação muito boa a prometer mais no futuro.
O ano começou bem para mim mas os astros devem ter mudado de trânsito e agora ando cheio de galo: no próximo fim de semana não vou poder ir ao Santa Iria Race. E esta heim?
Sinto-me prejudicado com F grande.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Prognósticos - Taça Verão planadores eléctricos (200 metros)

Já vi que a concorrência está a ferrar o dente em material melhor que o meu. O meu prognóstico para esta prova é de mais um a dois novos Pulsar 3.2. Até ao fim do Verão deverão aparecer mais 2 Pulsares 3.2 novos.
Contas por alto dá cerca de 6 Pulsares 3.2 para as provas a seguir a esta.
Como o meu orçamento está virado para o F5B até ao final do ano não vai ser possível ganhar a esta concorrência. Talvez para o ano que vem compre também eu um Pulsar 3.2 que é considerado, e eu acho que acertadamente, o melhor modelo para este tipo de provas.
Por isso, e porque a estatística tem algo a dizer, o melhor lugar que poderei chegar nesta prova é o de terceiro atrás de dois Pulsares (e até podia dizer os nomes dos pilotos mas fica para mim como segredo...) e à frente de outros dois Pulsares. Esta posição seria sempre uma honra para o Tango e o seu piloto (je).
Tudo isto muda com as aterragens. Aqui é que o caso muda de figura e eu posso ir para o meio da tabela ou mesmo a cauda se me armar em esperto, ou posso voltar a ganhar se a sorte e a inspiração estiverem a meu favor (e não fizer erros).
Gosto de fazer este prognóstico, um pouco arriscado eu sei (muitos Pulsares até fim do ano, um terceiro lugar agora, fora do pódium daqui para a frente, UFFF), mas gosto de saber depois o quanto errei, se muito se pouco.

Les jeux sont faites.

domingo, 14 de junho de 2009

Feriados de Junho e TANGO

Nada de muito importante, apenas levei o modelo para os feriados de forma a desenferrujar o material e os dedos. Sem dúvida que compensa fazer um "check list" como preparação para a prova dos 200 metros, algumas coisas que já se esqueceram outras não estão a funcionar bem. Prova disto era que não tinha comando de profundidade porque a porca que segura o serra-cabos ao cabeçote do servo tinha desaparecido; a minha frequência habitual também não estava programada no receptor (e não me lembro de a ter mudado). Coisas que se fosse para resolver no dia da prova... Dos 4 vôos feitos só um passou os 10 minutos. O calor era abrasador e estava numa planície alentejana perto da hora de almoço. Térmicas eram poucas, ou assim pensei eu, porque há um vôo que tem uma com o modelo a subir 2m/s mas por pouco tempo. Aterragens todas longe dos meus pés. Ou devo calçar uns sapatos maiores tipo Ronald MacDonald?