A experiencia foi brutal mas foi uma semana um pouco cansativa. No último vôo que fiz do último dia tive uma genuína sensação de alívio por tudo ter acabado. Eu e o Manuel sentimos desde o primeiro dia que não tinhamos argumentos para competir naquele tipo de encostas. São difíceis: no 2º dia estavamos a voar no turbulator com ventos próximos dos 80 km/h. E no último dia, na mesma encosta, o vento estava mais fraco mas muito cruzado. A quantidade de modelos partidos, estilhaçados, e afogados atestam a dureza do campo de batalha em que estivemos metidos. Não ganhamos a guerra, ie, não cumprimos com o objectivo de ficar lá pelo meio da tabela, mas ganhamos várias batalhas que nos tornaram pilotos mais experientes, mais competitivos. Mais importante, sabemos hoje o que devemos procurar, quer em treino quer em prova. Sem lá ir, nunca o saberiamos.
Demorei a escrever estas linhas no blog porque só pensava numa coisa que parece não ter nada a haver com a competição própriamente dita (houve alturas em para nós isso foi o menos importante): as ajudas que tivemos de tanta gente para que conseguissemos chegar na competição até ao fim. O Abel que nos preparou os modelos, o Infante que nos cedeu as caixas de transporte, casacos, oculos de neve, etc... ainda o Inãki, da equipa de espanha, que teve a amabilidade de me arranjar por duas vezes na competição o meu modelo principal para que eu continuasse voando; o Siggi que emprestou os lastros de tungsténio ao Manuel; o Andreas Frick que me deu um raspanete por eu ter segurado mal no modelo do Manuel (com ventos com aquela força só se permite lançar o modelo pelo nariz) mas que me tornou um piloto mais disciplinado e atento; o próprio Manuel que me emprestou um modelo dele para eu me desenrascar enquanto o meu estava a reparar, enfim, tive a sensação de que quando falhávamos alguma coisa, havia uma mão invisível a corrigir o caminho.
Falando um pouco das classificações: os 5 primeiros classificados pertencem ao mundo dos dotados, dos fora de série. São nomes que vão ficar na história do F3F junto de outras lendas da modalidade. Não há hipótese nenhuma de chegar aos calcanhares deles, e ponto final. Depois há os que vão dos 6º ao 10º classificados. Esse grupo é muito difícil de apanhar mas penso que se houver um tuga que trabalhe tanto como eles... bem, pensando melhor, não há um tuga que voe tantas horas como eles, portanto também esquecam este grupo. Depois temos um grande grupo que ocupa o meio da tabela e aí temos hípóteses. Claro que há pilotos que no mano a mano eu diria muito difíceis de bater, o Chang por exemplo que ficou neste grupo mas é um piloto talentoso e muito regular; mas com treino chega-se lá.
Depois há os que estão no fim da tabela, nós, os holandeses, os ukranianos.... tudo malta que até são bons nos seus países mas que se espalham ao cumprido assim que as condições a que estão habituados mudam. O ukraniano com quem conversei disse-me que se sentia muito fora do seu ambiente: na krimeia, de onde ele vem, voa numa encosta com 300 metros de profundidade. Portanto se só estamos habituados a um determinado tipo de encosta, não vale a pena pensar em bons resultados num mundial.
Por cima das nuvens
Coisas RC Planadores e eléctricos
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Geting ready
Again, one secret for sucess is good cooperation. The chek list of things to travel with us is almost complete, and for that we had the help of Jorge Infante and Abel Montez, the first lending the boxes to carry the models, warm clothes, Ski glasses, etc, and Abel repairing and painting the last minute damages to our models: an Aris completely rebuilt and a Shooter's fuz repaired from a 270º crack along the boom.
I think that the box we'r using traveled europe in the early 90's...
I think that the box we'r using traveled europe in the early 90's...
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Quadricópteros
Encontro no GAV em 22-09-2012, de quadricópteros seguido de uma grande almoçarada. Muito interessante esta modalidade cuja iniciação deve ser acompanhada por alguém mais experiente. Ainda me estou a habituar aos novos vocábulos: placa, firmwares, código, controlador, nasa, multiwii, etc...
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Preparação para o "F3F World Championship at Rügen"
Preparation has not gone smooth as imagined at first. The plan was to explore sea slopes during summer and to train together. That was not the case. The flying was apart because of holidays at different locations. So me, taking advantage of being family stuck near "praia da Foz" (Foz beach), the beach that Franz Demmler pointed to be "similar conditions" to the ones at Rügen, had plans to flight a lot. Not. Wind was blowing only at times in the afternoon, and for two occasions is was especially strong. But the slope is VERY different from the one I'm used to. First I didn't see the slope from the point I Was standing. It (the slope) goes forward and backwards along the beach line, also it has some "holes": areas were the slope is very step and others were the inclination is smooth. So I flight all the time avoiding diving because I couldn't see the model. Also the lack of reference points made life difficult. Back to my usual slope I did some really fast times with stong afternoon winds. So, now, I'm a bit worried: am I only fast at my slope?
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Santa Iria Race 7/8 Julho 2012
Apesar de umas desistencias de última hora a Santa Iria Race deste ano foi bastante participada (28 pilotos) e contou, como habitualmente, com os nossos amigos espanhois e alemães. Juntou-se ao grupo um dinamarquês extremamente rapido e com um voo muito rigoroso nas trajectórias e na gestão da energia e dois austriacos que, infelizmente, tiveram um azar na aterragem de um dos modelos.
Participou pela primeira vez o Phillip Kolb, campeão do mundo de F3J, que fez voar um Caldera S depois de um azar com o modelo principal.
As condições foram muito variaveis. Parece-me que o sabado foi mais uniforme que o domingo. Cumpridas 15 mangas e feitos dois descartes os resultados surpreederam muita gente. A qualidade dos pilotos participantes é inquestionável e o facto de um ou outro piloto de topo, como o campeão de 2011 André Austen ter ficado a meio da tabela deve-se à irregularidade das condições meteo, mais nada.
Vence o sempre bem disposto Alvaro Silgado, um amigo e um gentleman como se pode ver pelas fotos :)
Bravo Alvaro, bravo aos restantes pilotos, bravo à organização e ajudantes.
Até para o ano que vem.
Santa Iria Race 2012 |
Open da Primavera 18-06-2012
O open da primavera serve de preparação para a maior prova que lhe segue, a Stª Iria Race. Tem normalmente as mesmas condições meteorológicas ou seja, calor e vento forte. Esta edição foi ganha pelo Américo Gonçalves, o segundo lugar foi para o Manuel Cruz e eu fiquei em terceiro com uma diferença de 14 pontos (em cerca de 800 e tal...)
Voei o Pike WR até à derradeira manga em que o parti e tive que mudar para o Caracho. O meu objectivo era fazer a mão e poupar o Shooter e o Caracho para a Stª Iria Race, logo, objectivo cumprido.
Sente-se a falta de algum pessoal do F3F que tem andado distraído, dois do Algarve, e um de Lisboa. Ó malta, toca a acordar!!!
F3F da primavera 2012 |
quinta-feira, 24 de maio de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Raketenwurm 1V
Há meses que ando a montar um Raketenwurm 1 que é um antecessor de dois modelos de sucesso no F5B: o 2T e o 4 (mais recente e campeão do mundo de 2010 se não me falta a memória). A montagem avança a passo de caracol mas sem dar por isso, mais de metade está feito.
Este modelo não é para entrar em competições (aliás, não há F5B em Portugal) mas gostava de ter a sensação aproximada das dificuldades da tarefa do regulamento de F5B: 400 segundos para a distancia num percurso de 150m seguidos de 10 minutos de permanência com aterragem no spot.
A eletrónica é mista: um bom motor de F5B da Hacker, servos Hyperion digitais nos ailerons, spinner (offset de 5 graus) e hélice 16*16 fina da Freudenthaler (a encomenda da Áustria demorou +4 semanas e arderam-me 90 euros ). A parte menos PRÓ da eletrónica são os Hitec 56 HB nos flaps (não digitais), uma bateria de receção relativamente pesada mas com excesso de capacidade para o vôo, uma bateria de apenas 2100 mha 4 s, e um interruptor a decidir mais tarde. O variador vai ser um Hobbyking de 100A e não vou montar um limitador de energia.
O recetor é o ASSAN de 7 canais, sistema que uso em todos os modelos há anos sem o mínimo problema.
A asa está neste momento quase acabada. Tenho andado a fazer experiencias com o movimento das superfícies para afinar as deflexões dos links ainda a seco, ie, falta colar definitivamente os servos na asa. Depois de ler todos os artigos relacionados decidi usar fio de piano de 1mm quer nos ailerons quer nos flaps.
A cauda em V vai ter apenas um servo dado que o tamanho do modelo (momento de cauda) e a velocidade a que vai voar não se adequam às fineses de uma deriva. O sistema para empurrar e puxar a V-tail levanta mais problemas: está na net um sistema que exige que se faça duas peças simétricas de latão que são coladas de cada lado da V-tail, estas são por sua vez empurradas ou puxadas por um T também feito à mão. Já me decidi que este é o sistema que eu quero mas ainda não encontrei o material para o fazer. Mas não tenho pressa e quando estiver pronto posso dizer que foi tudo muito bem pensado. O resultado vê-se depois no ar.
Surpresas: há sempre. Depois de ensaiar o servo do aileron esquerdo (Hyperion SCD), verificar o neutro, decidir o angulo do cabeçote, o local da colagem, etc, colei-o com epoxy e esperei. Depois de colado já não trabalhava… Fiquei completamente aturdido, sem palavras, a olhar para aquela M*** a acontecer. Estupefacto voltei costas e só voltei à asa uma semana depois. Olhei para ela, voltei a ensaiar o servo com um “servo tester” agarrado à ficha de servo correspondente do outro lado do modelo, ie, junto ao recetor. Tanta solda, tanto fio, tudo feito com tanto cuidado que não queria acreditar que era da cablagem. Larguei tudo porque não conseguia pensar claramente e esperei mais uma semana. Voltei a olhar para a asa e o maldito servo e pensei, “tem mesmo que ser o servo que está avariado”. Mas ainda assim e porque não queria acreditar que a culpa era do servo mas minha ainda abri com um x-acto as mangas termo-retráteis que juntam os positivo e negativo do flap e aileron. Para que conste, eu tinha feito tudo bem, só que 35 euros num produto novo recomendado por todas as estrelas e anunciado em todas as galáxias e que não funciona deixa-nos a pensar…
Fotos da montagem em FOTOS
segunda-feira, 21 de maio de 2012
F5J - Herdade do Zambujeiro 2012
Na madrugada antes da prova tinha enviado uma mensagem ao Nelson que dizia "Tango Forever". Realmente a longevidade deste modelo supera todos os outros que tenho ou tive, e continua a dar muito gozo voar com ele. Nesta prova fez duas milenas deixando a concorrencia de fibras e carbonos a ver navios. Mas também tive azar com dois vôos em que o enfiei numa descendente e pronto, o pódio não espera por quem comete este tipo de erros.
As condições metereológicas estiveram complexas, deixando muito bom piloto a pensar "o que é que se passa?". Quanto ao local (La Varzea na Herdade do Zambujeiro) é muito bom para este tipo de provas. Agora que começámos tão bem, espero que mais provas se realizem naquele local. Ganhamos nós e ganha o empreendimento.
Algumas FOTOS
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Prateleira com (alguns) Troféus
As duas maiores são as de Campeão Nacional
F3B 2009
F3F 2010
O pequenino lá atraz é muito especial porque foi da primeira vez que fui o mais rápido. Fiquei tãooooo contente!
O diploma é o de melhor piloto de 200m em 2010
Só falta ganhar um prémio que tenho a certeza de merecer. O do piloto mais vaidoso. Vá lá, façam uma vaquinha e deem-mo :)
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Santa Iria Race F3F 2011
Alô, Olá, !Hola!
Mais uma Santa Iria Race que correu como estavamos à espera, e como vem sendo hábito: bons vôos, boas aterragens, muita diversão. Tivemos vento de WNW a NW, as temperaturas foram amenas no sabado e depois foi esfriando até domingo. Durante a prova houve dois "crashes" os dois, parece, por problemas de rádio, um em 35mhz e o outro com 2.4 Spektrum, fora isso foi um concurso sem um glitch. Tivemos 33 pilotos participantes de 4 nacionalidades: portugueses, espanhois, alemães e austriacos. A prova, apesar de pequenas paragens por causa da chuva, decorreu a um ritmo elevado, e conseguimos completar as 15 mangas dando a possibilidade aos pilotos de descartar as duas piores. O grupo da frente esteve renhido com várias mudanças de posição mas no fim ganha a regularidade e o número elevado de mangas garantiu isso mesmo.
A grande novidade deste ano foi a estratégia de vôo da equipa alemã, muito rotinada com um percurso em 8 mantendo uma boa gestão da energia até ao fim da tarefa. Pelo que ouvi há vários pilotos que estiveram muito atentos e pretendem começar a treinar estas voltas largas. São estas novidades que fazem evoluir a modalidade quer ao nível dos pilotos quer ao nível dos modelos e essa evolução na nossa modalidade é muito bom. A ver vamos.
Para mim é estranho ter alcançado o pódium (3º lugar) no meio de tantos pilotos de qualidade mundial e que eu admiro. Sei que tive sorte com as termicas mas também tive momentos penosos, como toda gente, e arrastei-me pela encosta. No fim da prova posso dizer que estava muito feliz: um lugar no pódium e não parti o meu querido e maravilhoso Shooter - que modelito !!! - (o setup é o mesmo da tarefa de speed do F3B e o CG também é o mesmo).
FOTOS AQUI
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Jantar dos Campeões + treino F3B no CAC
Sábado 21 encontrei-me com o Pedro Lemos em Pombal, no restaurante onde a FPAM decidiu entregar os prémios aos campões nacionais de 2010. O jantar teve discurssos, entrega dos troféus, e rifas com material de aeromodelismo. Eu tinha estado o dia todo na prova dos 200 m e estava estafado (além disso Pombal não fica própriamente nas visinhanças), mas o Pedro não, e assim que o jantar acabou, fomos para Coimbra, estacionamos os carros e fomos sair para os copos até às 2:30. Dia comprido... e muito divertido.
Na manhã de domingo fomos para o campo do CAC - Clube de Aeromodelismo de Coimbra para encontrar o Américo e fazer um treininho de F3B. Chegámos às 11 e saímos do campo às 17:30, o calor foi um tormento mas aguentámos. Ao final da tarde voltei para Lisboa com a sensação de cansaço mas sabia que tinha tido um fim-de-semana do caraças.
Experimentou-se um sistema para trazer o para-quedas com uma cana de pesca. E admirem-se: funcionou. Ainda há que aperfeiçoar o sistema porque como está dá mais trabalho do que ir buscar os para-quedas mas pode ter o seu futuro para dias de treino com apenas um guincho, terreno limpo e um motor ligado ao enrolador da cana.
Na manhã de domingo fomos para o campo do CAC - Clube de Aeromodelismo de Coimbra para encontrar o Américo e fazer um treininho de F3B. Chegámos às 11 e saímos do campo às 17:30, o calor foi um tormento mas aguentámos. Ao final da tarde voltei para Lisboa com a sensação de cansaço mas sabia que tinha tido um fim-de-semana do caraças.
Experimentou-se um sistema para trazer o para-quedas com uma cana de pesca. E admirem-se: funcionou. Ainda há que aperfeiçoar o sistema porque como está dá mais trabalho do que ir buscar os para-quedas mas pode ter o seu futuro para dias de treino com apenas um guincho, terreno limpo e um motor ligado ao enrolador da cana.
200 m Troféu Ibérico - como foi
Como foi? Para mim foi de uma maneira, para outros foi outra coisa. Há apenas uma certeza: para ganhar teriamos de encarar a prova com a determinação e preparação dos amigos espanhóis que se apresentaram muito competitivos e ganharam tudo o que havia para ganhar. Aprendemos com eles que temos que nos unir, ajudar, aconselhar ainda mais. Sem qualquer dúvida, temos que voltar a treinar aterragens como fizemos no passado.
Lembro-me de um dia em que o altímetro tinha quase 30 aterragens na manhã - era o Nelson a querer ir-se embora e eu a dizer-lhe "só mais uma, só mais uma").
Mas a competição não é só ganhar e eu gostei muito de voar "com a malta" e ilustres visitantes, numa manhã bestial de térmicas e bom ambiente de entreajuda (que deve ser melhorado).
Do que vi, destaco uma termica muito baixa enrolada à perfeição pelo nosso presidente, o Manuel Almeida.
Eramos 22 participantes no total e entre nós havia dois estreantes: o Carlos Durães e o Rui Susana. O Rui com um modelo maior teria feito outra prova, com outro resultado, porque a finesse via-se que estava lá.
FOTOS
Lembro-me de um dia em que o altímetro tinha quase 30 aterragens na manhã - era o Nelson a querer ir-se embora e eu a dizer-lhe "só mais uma, só mais uma").
Mas a competição não é só ganhar e eu gostei muito de voar "com a malta" e ilustres visitantes, numa manhã bestial de térmicas e bom ambiente de entreajuda (que deve ser melhorado).
Do que vi, destaco uma termica muito baixa enrolada à perfeição pelo nosso presidente, o Manuel Almeida.
Eramos 22 participantes no total e entre nós havia dois estreantes: o Carlos Durães e o Rui Susana. O Rui com um modelo maior teria feito outra prova, com outro resultado, porque a finesse via-se que estava lá.
FOTOS
terça-feira, 17 de maio de 2011
200 m Troféu Ibérico - prognóstico
Até agora há 20 inscritos e contei por alto 9 Pulsares. Estou a reservar um décimo lugar para o meu Tango, mas há sempre surpresas em competição. Tanto posso tombar para cima como para baixo.
O mato está alto e prevejo que as aterragens vão ser em picada ao spot. A representação espanhola é fortíssima com o Pedro Peres e o Angel Cristobal a encabeçar a lista de favoritos.
O weatherunderground prevê bom tempo:
Céu Limpo. Máxima: 27 °C. Vento NW 13 km/h
4ª ou 5ª feira vou buscar a tenda ao amigo do Manuel para haver uma zona de ensombramento porque 27º ao sol toda a manhã não é para meninos.
Depois da prova vou jantar a Pombal a convite da FPAM para a entrega de prémios aos campeões nacionais. E domingo vou voar outra vez mas lá para os lados de Condeixa. FIXE!
O mato está alto e prevejo que as aterragens vão ser em picada ao spot. A representação espanhola é fortíssima com o Pedro Peres e o Angel Cristobal a encabeçar a lista de favoritos.
O weatherunderground prevê bom tempo:
Céu Limpo. Máxima: 27 °C. Vento NW 13 km/h
4ª ou 5ª feira vou buscar a tenda ao amigo do Manuel para haver uma zona de ensombramento porque 27º ao sol toda a manhã não é para meninos.
Depois da prova vou jantar a Pombal a convite da FPAM para a entrega de prémios aos campeões nacionais. E domingo vou voar outra vez mas lá para os lados de Condeixa. FIXE!
segunda-feira, 9 de maio de 2011
F3B Almargem 2011
Uma prova com muitos problemas no sistema electrónico, com paragens muito grandes, com muita roupa suja lavada em praça pública, com ausencia de concorrentes que costumavam aparecer e outros que apareceram mas só para ver voar, enfim, a pior prova a que alguma vez assisti. Para esquecer o mais depressa possível.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
La Muela 2011
Foi a minha segunda viagem a La Muela e a primeira do Manuel, e não fosse pelo cansaço da viagem e pelas condições metereológicas incertas, eu iria lá mais vezes. O local é grandioso e quando as condições estão óptimas então é mesmo um momento para recordar junto às melhores memórias de F3F, infelizmente este ano o tempo esteve muito incerto e isso reflectiu-se nos resultados com os pilotos com dorsais acima do número 30 beneficiando de condições muito diferentes dos primeiros 30 pilotos.
A organização da prova teve uma tarefa dificil mas acabou por ter sempre a conduta mais acertada. Parabéns aos "Migueis" Torra e Medina por saberem ser firmes quando necessário e saberem levar o concursso até a fim dentro das regras do F3F.
Pessoalmente, destaco um momento muito importante: o momento do minuto de silêncio pelo João Costa no nício da competição. Emocionante e bonito ao mesmo tempo porque nos sentimos todos pilotos de F3F a quem faltava um companheiro de corrida. O dorsal do João Costa ficou reservado pela organização em mais um sinal da sua forte presença e carinho por aquela encosta.
A organização da prova teve uma tarefa dificil mas acabou por ter sempre a conduta mais acertada. Parabéns aos "Migueis" Torra e Medina por saberem ser firmes quando necessário e saberem levar o concursso até a fim dentro das regras do F3F.
Pessoalmente, destaco um momento muito importante: o momento do minuto de silêncio pelo João Costa no nício da competição. Emocionante e bonito ao mesmo tempo porque nos sentimos todos pilotos de F3F a quem faltava um companheiro de corrida. O dorsal do João Costa ficou reservado pela organização em mais um sinal da sua forte presença e carinho por aquela encosta.
(fotos de Mike Shellim)
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Treino 3
No fim de semana passado fui aproveitar o raro vento NW deste ano. Tem sido daqueles anos em que está sempre outra coisa qualquer menos vento moderado de NW. Esperamos pacientemente melhores dias. Estive a voar com o modelo reparado e pareceu-me outra vez o mesmo. Usei 600 gr de lastro porque vazio parecia muito lento. O tempo está mesmo irritante, esta semana não dá para voar e o windguro dá pouco vento e uma sexta feira de chuva em La Muela, Grrrrrrr! Pelas previsões de agora para a prova de La Muela no próximo fim de semana temos vento na 5ª para chegar e treinar alguma coisa, 6ª feira é o primeiro dia de prova e chove o dia todo, e Sábado dá chuva de manhã! Mais Grrrrrrrrr! Hoje fui andar de barco com a minha filha para o lago do campo grande e começou a chover a potes enquanto estavamos no meio do lago. Encostei e agarrei-me a uma palmeira enquanto a miúda só dava gritos!!!! Grrrrrrr! Grrrrrr!
segunda-feira, 28 de março de 2011
treino F3B - distancia.
Era para ter havido apoio do equipamento F3B mas como estava previsto chover, este ficou em casa. Felizmente, a chuva apareceu apenas quando estavámos a ir embora para almoçar.
O Jorge Infante deu-me umas dicas de como virar o modelo contra o vento, e basicamente, levei parte da manhã a perceber qual era a ideia e a virar contra o vento, ou seja, a aproveitar a sua força para me trazer até quase meio do percurso no sentido contrário.
O Gonçalo fez a estreia do Fossa na planície, um novo modelo de F3B que parece muito reactivo e a precisar de alguma paciência para o pôr a gosto. Não parece um modelo fácil á primeira vista.
O parque de máquinas que esteve presente: Evolution, Shooter, Freestyler, Fossa.
segunda-feira, 14 de março de 2011
1ª prova 200m 2011
As condições climatéricas permitiram à justa fazer a nossa prova, mas conseguimos!
Contámos com a visita de pilotos que fizeram muitos kilómetros para competir e temos que reconhecer o seu esforço. Houve 17 concorrentes e realizaram-se 6 voos. Problemas electrónicos não houve, houve sim problemas causados pelos concorrentes: discusões sobre a interpretação das regras à centézima de segundo, discusão sobre se 75 metros medem mais ou menos que 75 metros, enfim ... desde que haja respeito, e há sempre, penso que podemos discutir tudo, até o que, na minha opinião, não merece ser discutido. Houve também um modelo que resolveu fugir da órbita de visão do seu piloto (humano) e estampou-se. Mas competição é assim. É renhido e arriscado.
O nível continua a aumentar e as diferenças entre pilotos estão muito esbatidas. É o resutado de entrarmos no 3º ano consecutivo desta modalidade com provas bastante concorridas, organizadas e regulares. Assim o meu Tango tem hoje hipóteses de passar um ou dois Pulsares mas não passa 7, que como dizia, andam muito bem pilotados.
Prevejo que o Tango, campeão de 2010, não consiga repetir a proeza em 2011. Será só uma questão de carga alar e envergadura?
Ver FOTOS aqui.
Contámos com a visita de pilotos que fizeram muitos kilómetros para competir e temos que reconhecer o seu esforço. Houve 17 concorrentes e realizaram-se 6 voos. Problemas electrónicos não houve, houve sim problemas causados pelos concorrentes: discusões sobre a interpretação das regras à centézima de segundo, discusão sobre se 75 metros medem mais ou menos que 75 metros, enfim ... desde que haja respeito, e há sempre, penso que podemos discutir tudo, até o que, na minha opinião, não merece ser discutido. Houve também um modelo que resolveu fugir da órbita de visão do seu piloto (humano) e estampou-se. Mas competição é assim. É renhido e arriscado.
O nível continua a aumentar e as diferenças entre pilotos estão muito esbatidas. É o resutado de entrarmos no 3º ano consecutivo desta modalidade com provas bastante concorridas, organizadas e regulares. Assim o meu Tango tem hoje hipóteses de passar um ou dois Pulsares mas não passa 7, que como dizia, andam muito bem pilotados.
Prevejo que o Tango, campeão de 2010, não consiga repetir a proeza em 2011. Será só uma questão de carga alar e envergadura?
Ver FOTOS aqui.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Treino 2
Encosta: toda só para mim
Vento: entre 50/60 Km/h
Aterragens: muito turbulenta
Térmicas: uma forte mas demasiado vento para sentir o efeito das térmicas
Tempos a olho: nem deu para perceber.
Modelo: Caracho
Lastro: 1000 gr
Flaps com Ail: zero
Snap-flap: zero
Lessons learned: não ir voar com tanto vento.
Próximos passos: arranjar a asa partida
Vento: entre 50/60 Km/h
Aterragens: muito turbulenta
Térmicas: uma forte mas demasiado vento para sentir o efeito das térmicas
Tempos a olho: nem deu para perceber.
Modelo: Caracho
Lastro: 1000 gr
Flaps com Ail: zero
Snap-flap: zero
Lessons learned: não ir voar com tanto vento.
Próximos passos: arranjar a asa partida
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Encosta - treino 1
Encosta: toda só para mim
Vento: do bom, NW a 20/25Km
Aterragens: suave
Térmicas: duas, uma forte e outra menos forte mas ainda "interessante".
Tempos a olho: estava para 50 segundos na térmica melhor.
Modelo: Caracho
Lastro: zero
Flaps com Ail: zero
Snap-flap: zero
Lessons learned: aumentei o batimento dos ailerons e gostei.
Próximos passos:
Vento: do bom, NW a 20/25Km
Aterragens: suave
Térmicas: duas, uma forte e outra menos forte mas ainda "interessante".
Tempos a olho: estava para 50 segundos na térmica melhor.
Modelo: Caracho
Lastro: zero
Flaps com Ail: zero
Snap-flap: zero
Lessons learned: aumentei o batimento dos ailerons e gostei.
Próximos passos:
- tirar camber nos flaps.
- puxar menos para dar maior continuidade ao voo.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
O oceano que nunca vemos.
Este fim-de-semana, durante a prova de speed, vi um modelo a passar bem alto frente à lua. Esta prespectiva, pelo menos para mim, é sempre especial. Nesses breves segundos, o tempo pára, ou desacelera, e um sentimento de presenciar algo especial e raro invade-me. Fico a olhar preplexo, como outrora ficavam os meus (os nossos) antepassados quando olhavam o céu.
Hoje enviaram-me um video que me fez lembrar deste momento, lembrando-me também que Tudo está lá, só é preciso levantar a cabeça para olhar.
VIDEO
Hoje enviaram-me um video que me fez lembrar deste momento, lembrando-me também que Tudo está lá, só é preciso levantar a cabeça para olhar.
VIDEO
domingo, 13 de fevereiro de 2011
F3B Speed Pinhal Novo - fev 2011
Transcrevo o texto do mail do Jorge Infante porque não há mais nada a dizer. Só pôr as fotos aqui.
Companheiros de jornada!
...já viram o dia de hoje já?!?!?!? Foi mesmo por encomenda o "clima" deontem!
Claro, com o Pedro Lemos a fazer anos, tinha de ser!
Sobre isso, agradecer ao Paulo Enes a tarefa difícil e espinhosa de escolhere trazer o bolo. Também ao Nelson Gaspar pelo "frete" de ter ido buscar as sandochas e as cervejolas. Por fim, (a ordem é cronológica...) ao Walter,por nos ter proporcionado aquela "bica" estimulante (ui ui! Olha se haviacontrolo anti-doping!).
Uma palavra de reconhecimento ao Álvaro Henriques, em que (infelizmente) o infortúnio dele (bateria do modelo nas "couves") foi a nossa sorte, porque dirigiu de forma fantástica o desenrolar das actividades.
E aquelas caninhas de pesca usadas nas balizas bem as agradecemos ao AbelMontez, que foi "incomodado" na sexta à noite para as comprar, ali ao ladodo seu "estamine" de trabalho, no Pão de Açúcar, pois levei um "baque"quando fui ao Continente... e não havia!!!
Em anexo as "classificações". Vai a folha feita pelo Álvaro, à mesa, com as bejecas e uma outra que já conhecem das provas de F3F.
Cumprimentos e saudades de um dia glorioso.
JI
Tens razão Jorge, foi um dia espectacular.
...já viram o dia de hoje já?!?!?!? Foi mesmo por encomenda o "clima" deontem!
Claro, com o Pedro Lemos a fazer anos, tinha de ser!
Sobre isso, agradecer ao Paulo Enes a tarefa difícil e espinhosa de escolhere trazer o bolo. Também ao Nelson Gaspar pelo "frete" de ter ido buscar as sandochas e as cervejolas. Por fim, (a ordem é cronológica...) ao Walter,por nos ter proporcionado aquela "bica" estimulante (ui ui! Olha se haviacontrolo anti-doping!).
Uma palavra de reconhecimento ao Álvaro Henriques, em que (infelizmente) o infortúnio dele (bateria do modelo nas "couves") foi a nossa sorte, porque dirigiu de forma fantástica o desenrolar das actividades.
E aquelas caninhas de pesca usadas nas balizas bem as agradecemos ao AbelMontez, que foi "incomodado" na sexta à noite para as comprar, ali ao ladodo seu "estamine" de trabalho, no Pão de Açúcar, pois levei um "baque"quando fui ao Continente... e não havia!!!
Em anexo as "classificações". Vai a folha feita pelo Álvaro, à mesa, com as bejecas e uma outra que já conhecem das provas de F3F.
Cumprimentos e saudades de um dia glorioso.
JI
Tens razão Jorge, foi um dia espectacular.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
200m 1º treino de 2011
Foi bom ver a malta dos 200m outra vez no Pinhal Novo com ganas de pôr em dia o kit de unhas e dar céu aos modelos que levaram o Novembro e o Dezembro enfiados em caixas ou arrumados em prateleiras. Deu para ver que há quem não tenha perdido o jeito, e também deu para ver que os treinos são mesmo fundamentais para preparar provas: houve modelos que se viraram ao contrário quando estavam a aterrar e outros que aterraram demasiado longe do piloto. Ora os treinos é mesmo o momento em que todas essas coisas têm de acontecer para não acontecerem durante uma prova.
Voou-se com e sem altímetro, para preparação para a competição e também por puro prazer, houve o primeiro vôo de um Easyglider de um novo amigo, e comeram-se pasteis de nata (ideia do Durães a quem agradecemos) muito apreciados durante toda a manhã.
Agora as fotos, recordações de uma bela manhã com frio e algum vento:
Voou-se com e sem altímetro, para preparação para a competição e também por puro prazer, houve o primeiro vôo de um Easyglider de um novo amigo, e comeram-se pasteis de nata (ideia do Durães a quem agradecemos) muito apreciados durante toda a manhã.
Agora as fotos, recordações de uma bela manhã com frio e algum vento:
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Joões do F3B
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Temos companhia
Este Outono começaram a aparecer no campo do Pinhal Novo uns senhores com Falcões para os treinarem na caça. Fora o ver voar o própriamente dito Falcão, o resto não é de todo atraente: pintos mortos servem de isco e de vez em quando soltam um pombo para o Falcão exercitar a picada. É tudo um pouco selvagem, estranho, como tudo o que mistura a morte com a vida.
domingo, 19 de dezembro de 2010
É quase natal e estamos a voar.
Enquanto uns correm para as lojas para comprar "coisas", eu o Figueiredo e o Zé andamos a voar F3B com uma regularidade surpreendente. Acho que já vamos na 4ª semana seguida (o Zé tenta apanhar o ritmo apesar da TAP). E se não fosse o almoço de Natal a 25, o ritmo não abrandaria.
Temos também um incentivo: modelos novos, muito bons e muito rápidos, que são fáceis de voar, fazem tudo o que queremos, travam maravilhosamente, e são uma experiencia completamente nova a comparar com os modelo que, pelo menos eu, andava habituado a voar.
Eu e o Figueiredo andamos a voar com Shooter, o Zé com Crossfire (o último). E deixem-me dizer-vos que são BESTIAIS.
Hoje lançámos com vento de costas e lateral e linha demasiado grossa. Temos que corrigir a espessura da linha para 1 mm nas condições de hoje. E depois temos que começar a subir com 3Kg com linha fina para ser competitivos. Mas temos que ir passo a passo, e já demos os primeiros...
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Shooter
Mudanças na frota de planadores: Caracho 3000 sai da plannície e passa para a encosta e o meu novo Shooter passa a ser o meu modelo de F3B.
É um up-grade que exige que os 200 metros fiquem como estão, com Tango até mais ver. O Tango não vai voltar a pontuar para 1º lugar em 2011 como fez em 2010 mas tenho que fazer escolhas e optei pela "relação conjugal" mais antiga em detrimento da paixão mais recente pelos 200 metros. Sim, sou antiquado.
O Shooter que adquiri é um modelo em 2ª mão, o antigo dono era o Carles Aimat, e é amarelo por cima e azul escuro por baixo. Está equipado com sistema RDS, pesa cerca de 2.1 Kg e é muito parecido com o Radical e Freestyler. Como há quem tenha Radicais e que ande a juntar dinheiro para um Shooter não é mau como cartão de visita do modelo.
Quanto a valores... SHiuuuuu!
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Adeus João
Fazes falta na encosta sempre a bisnagar novidades, fazes falta nos almoços das 4ª feiras sempre a falar por cima dos outros, fazes falta para nos dizeres como se resolvem os problemas mais intrincados dos rádios e suas programações, fazes falta nos fóruns a complicar a vida de muita gente, a dizer coisas que depois dizias que não era bem assim, fazes falta para nos lembrares que vivemos as paixões como podemos, com momentos bons outros maus, mas sempre com entrega e a 100 % ou não seriam paixões. Não eras politicamente correto, e depois? Ainda bem que assim era. Quem tem o coração ao pé da boca, não se adapta facilmente, e são os outros que têm muitas vezes de fazer a aproximação.
Fazes falta a todos nós que voámos contigo.
Adeus João, onde quer que estejas, bons voos.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
2010, uma (duas) surpresa(s) !
Surpresa é realmente o que me ocorre perante os dois “campeonatos” conquistados este ano de 2010, o de F3F e o de 200m, depois de conquistar o F3B de 2009 (só com uma prova infelizmente). A concorrência direta são os meus amigos que em muito contribuíram no passado com conhecimentos e apoio nesta área apaixonante da competição em aeromodelismo. Continuo a aprender com eles. São eles que me dizem qual o material novo, as novidades na net, onde comprar mais barato, quando vão voar (queres vir?), e se não fosse o seu entusiasmo já há muito havia perdido o meu. É a eles que devo tudo o que sei, e é a eles que dedico os meus troféus.
PS1: os meus modelos: o Pike WR (fez 10 anos!) em 3 provas de F3F e o Caracho numa (a última) de F3F, quanto aos 200 metros voei sempre com o Tango. Como diria o Faria, é um escândalo para os fabricantes de modelos milionários !!!
PS2: querido F3B, gosto tanto de ti e trato-te tão mal!
PS1: os meus modelos: o Pike WR (fez 10 anos!) em 3 provas de F3F e o Caracho numa (a última) de F3F, quanto aos 200 metros voei sempre com o Tango. Como diria o Faria, é um escândalo para os fabricantes de modelos milionários !!!
PS2: querido F3B, gosto tanto de ti e trato-te tão mal!
segunda-feira, 7 de junho de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
Prova de 200m - 15 Maio
Correu muito bem, como é já costume nas provas da APSIA, a prova, o convívio, e a vontade de "puxar" pelos modelos e bater a concorrencia.
O Pulsar apresenta as suas vantagens e ganha o segundo e terceiros lugares. Como já tinha escrito, é o modelo perfeito para esta tarefa e mesmo em condições de vento como foi o caso deste dia de prova. O Jorge Infante é que ganha com um modelo leve, pequeno, frágil, sem longarina... e a explicação é mesmo a larga experiencia em competições. O seu recente terceiro lugar no F3B é também sinal que não está enferrugado, longe disso, é um verdadeiro lobo sem pele de cordeiro.
O Tango fica a cheirar o pódio do seu 4º lugar mas nem lhe fica mal dada a qualidade da concorrencia.
O Pulsar apresenta as suas vantagens e ganha o segundo e terceiros lugares. Como já tinha escrito, é o modelo perfeito para esta tarefa e mesmo em condições de vento como foi o caso deste dia de prova. O Jorge Infante é que ganha com um modelo leve, pequeno, frágil, sem longarina... e a explicação é mesmo a larga experiencia em competições. O seu recente terceiro lugar no F3B é também sinal que não está enferrugado, longe disso, é um verdadeiro lobo sem pele de cordeiro.
O Tango fica a cheirar o pódio do seu 4º lugar mas nem lhe fica mal dada a qualidade da concorrencia.
F3B - Almargem do Bispo 2010
Desta vez correu tudo mal e voei também mal.
Mas tenho algumas explicações a dar a mim mesmo:
1 - O terreno estava mole e a polie tinha pouco ferro dentro do chão e por isso saiu - com perigo - partindo praticamente todos os cabos instalados e oferecendo-me uma penalização de 1000 pontos.
2 - Os nervos às vezes misturam-se com o vento forte e uma posição de gancho recuada: o resultado foram 4 tentativas de lançamento e o apito de final de tempo de trabalho antes de terminada a tarefa, oferecendo-me um zero no vôo.
3 - A programação do modelo estava num rádio que se avariou e tive de programar o modelo para a prova num radio antigo sem fases de vôo (socorri-me de um switch que alterava entre memórias com posições "flap" diferentes estre elas). No campo o Gherard alterou-me toda a programação - melhorando-a - mas com imenso trabalho de casa para fazer, em particular no elevador que como ele diz "é muito sensivel no Caracho".
Mas o modelo veio inteiro e passei dois dias divertido e cheio de pica pelo F3B num campo maravilhoso com uma paisagem espectacular. Gostava realmente de voar mais F3B naquele campo mas parece que algo está enguiçado.
Parabéns aos vencedores: Quintas, Gherard e Infante.
Mas tenho algumas explicações a dar a mim mesmo:
1 - O terreno estava mole e a polie tinha pouco ferro dentro do chão e por isso saiu - com perigo - partindo praticamente todos os cabos instalados e oferecendo-me uma penalização de 1000 pontos.
2 - Os nervos às vezes misturam-se com o vento forte e uma posição de gancho recuada: o resultado foram 4 tentativas de lançamento e o apito de final de tempo de trabalho antes de terminada a tarefa, oferecendo-me um zero no vôo.
3 - A programação do modelo estava num rádio que se avariou e tive de programar o modelo para a prova num radio antigo sem fases de vôo (socorri-me de um switch que alterava entre memórias com posições "flap" diferentes estre elas). No campo o Gherard alterou-me toda a programação - melhorando-a - mas com imenso trabalho de casa para fazer, em particular no elevador que como ele diz "é muito sensivel no Caracho".
Mas o modelo veio inteiro e passei dois dias divertido e cheio de pica pelo F3B num campo maravilhoso com uma paisagem espectacular. Gostava realmente de voar mais F3B naquele campo mas parece que algo está enguiçado.
Parabéns aos vencedores: Quintas, Gherard e Infante.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
200m em Madrid v2
Foi um grande encontro a todos os niveis, onde pudemos ver grande pilotos e grandes modelos numa organização competente. Os nossos amigos espanhois receberam os seus vizinhos portugueses de forma espectacular, e posso dizer que me sinto devedor da simpatia de todos os que nos acolheram.
Fizemos 4 voos divididos por 3 grupos (3 mini-mangas) e descartou-se o pior dos 4 voos. 70% dos modelos utilizados tinham envergaduras de mais de 3m (um cálculo a "olho") e dos mais pequenos lembro-me de um Astra, outro Tango igual ao meu, um modelo para as provas espanholas de "bateria 50gr" feito pelo próprio, um mini-pulsar e um modelo do género Prima da FVK. O resto era tudo modelos grandes com o Pulsar 3.2 e 3.6 à cabeça da lista dos mais utilizados.
Houve termicas abundantes mas algumas formavam-se a altitudes mais elevadas de forma que havia modelos estratosféricos enquanto que por baixo deles os modelos não conseguiam subir. Também havia termicas mais baixas que foram sabiamente voadas por participantes experientes mas estas mais baixas eram raras.
Durante o dia a organização ofereceu bebida e comida a todos os participantes. Isto é de realçar dado que não houve preço de inscrição e eu penso ser esta uma fórmula interessante a importar para as nossas provas no futuro. No final da prova a organização fez o sorteio de diverso material de aeromodelismo por todos os concorrentes cabendo o primeiro prémio ao vosso escriba: um helicóptero eléctrico da Robbe com caixa metálica para transporte incluida. Eh Eh Eh! Viva!
Fotos do evento assim que estiverem prontas.
200m em Madrid v1
Concurso FXJ 25 de abril de 2010.alt PUNTUACIONES
Piloto Total Manga 1 Manga 2 Manga 3 Manga 4
1 pedro perez 3000 1000 1000 1000 1000
2 angel cristobal 2998 1000 851 1000 998
3 enrique criado 2995 971 1000 995 1000
4 manuel cruz 2986 997 989 924 1000
5 gerardo plaza 2978 992 997 989 981
6 fernando moro 2972 598 983 991 998
7 juanjo almazan 2970 975 1000 995 973
8 jose orviz 2959 912 992 975 992
9 jorge medina 2943 789 971 991 981
10 jmmr capillas 2940 1000 0 966 974
11 richad frederick 2902 955 947 1000 554
12 lazaro martinez 2890 549 1000 921 969
13 juan ramos 2849 895 600 954 1000
14 joao mestre 2846 857 686 1000 989
15 rui silva 2747 749 1000 725 998
16 ramon rizo 2736 821 516 949 966
17 emilio bravo 2686 788 968 788 930
18 nelson gaspar 2672 631 675 997 1000
19 francisco cepeda 2670 639 692 994 984
20 alfonso navarro 2669 695 961 983 725
21 francesco belisario 2645 937 479 900 808
22 saul almazan 2609 985 562 992 632
23 carlos bastos 2606 739 385 918 949
24 jose l prieto 2159 650 568 0 941
25 manuel rodriguez 2158 772 394 985 401
26 tino martin 2049 609 431 932 508
27 francisco puebla 1917 663 544 710 521
28 antonio tirado 1595 677 498 319 420
29 olmo lucena 1461 830 631 0 0
30 antonio lucena 1457 482 975 0 0
Piloto Total Manga 1 Manga 2 Manga 3 Manga 4
1 pedro perez 3000 1000 1000 1000 1000
2 angel cristobal 2998 1000 851 1000 998
3 enrique criado 2995 971 1000 995 1000
4 manuel cruz 2986 997 989 924 1000
5 gerardo plaza 2978 992 997 989 981
6 fernando moro 2972 598 983 991 998
7 juanjo almazan 2970 975 1000 995 973
8 jose orviz 2959 912 992 975 992
9 jorge medina 2943 789 971 991 981
10 jmmr capillas 2940 1000 0 966 974
11 richad frederick 2902 955 947 1000 554
12 lazaro martinez 2890 549 1000 921 969
13 juan ramos 2849 895 600 954 1000
14 joao mestre 2846 857 686 1000 989
15 rui silva 2747 749 1000 725 998
16 ramon rizo 2736 821 516 949 966
17 emilio bravo 2686 788 968 788 930
18 nelson gaspar 2672 631 675 997 1000
19 francisco cepeda 2670 639 692 994 984
20 alfonso navarro 2669 695 961 983 725
21 francesco belisario 2645 937 479 900 808
22 saul almazan 2609 985 562 992 632
23 carlos bastos 2606 739 385 918 949
24 jose l prieto 2159 650 568 0 941
25 manuel rodriguez 2158 772 394 985 401
26 tino martin 2049 609 431 932 508
27 francisco puebla 1917 663 544 710 521
28 antonio tirado 1595 677 498 319 420
29 olmo lucena 1461 830 631 0 0
30 antonio lucena 1457 482 975 0 0
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Prova de 200m Primavera 17 Abril
Mais uma prova desta modalidade que é um sucesso em vários países - com pequenas alterações de regulamento de país para país - e que entre nós cumpre o melhor de dois mundos: um dia divertido, com "bocas", partidas e piadas, com emoções "à flor da pele", discussões, risota, e boa disposição, e por outro lado a oportunidade de cada um afinar a sua performance conciliando modelo e tarefa da forma mais acertada que lhe for possível.
Esta prova não se teria realizado sem o esforço de todos os participantes, mas destacam-se dois entusiastas: o Nelson (que chegou à prova depois de um desastre com o seu carro) e o Batista Pereira (juiz de paz daquela gente toda). Para eles o nosso obrigado, foram incansáveis.
O meu primeiro lugar teve várias ajudas: a desinspiração do Nelson, a má escolha de modelo do Manuel Cruz, as más aterragens do Manuel Almeida, a manga anulada ao José Costa, problemas com os modelos do Gonçalo (electrónica) e do Zé Teixeira (CG ainda a acertar), a ajuda "estratégica" que o José Costa me deu numa das mangas enquanto me cronometrava... eu pelo meu lado limitei-me a não fazer erros, e - com alguma imodéstia - era um daqueles dias em que tudo me estava a correr bem.
Fotos da Prova em: FOTOS
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Mais um piloto de F3B
Quem diria!, ou melhor, Finalmente!
É raro aparecer alguém que se interesse pelo F3B, principalmente porque dá muito trabalho montar o guincho, o equipamento é caro, e a relação "tempo voado"/"trabalho que dá" é péssima.
Quem é que quer andar 400 metros cada vez que voa +-30 segundos (speed) 4 minutos (duração) ou mesmo os 10 minutos (permanencia)? Poucos.
Mas o F3B é um prazer diferente e isso é a sua própria magia.
Que o diga o Gonçalo que este fim de semana experimentou a sensação de lançar o modelo com guincho e depois foi buscar o seu paraquedas à "polie".
Alguém disse que foi "a melhor aquisição do F3B nos últimos 30 anos". Vamos ver!
terça-feira, 23 de março de 2010
Campeões Nacionais 2009
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AEROMODELISMO RESULTADOS DESPORTIVOS DE 2009
Classe Campeão Nacional
F2B Amilcar Contente
F2BI-Jun.Tiago Rodrigues
F2C Antonio Cardoso / José Goulão
F2D António Mortinho
F2F José Goulão / António Mortinho
F3A Bruno Heleno
F3AI Bernardo Reis
F3B João Mestre
F3D Marcelino Tomás
F3DN Marcelino Tomás
F3DI Márco Inacio
F3F João Faria
F3P Pedro Precioso
F3P-B Mário Vilaça
F4B Paulo Marques
F4C David Ventura
F4-ESC José Vaz
F4-SM Paulo Marques
Selecção Nacional
F2B Amilcar Contente, José Filipe, Hugo Geraldes
F2C Antonio Cardoso/José Goulão, António Mortinho/Luis Matias
F2D António Mortinho
F2F José Goulão / António Mortinho, Júlio Ísidro / Lúis Vilhena, António Cardoso / Lúis Matias
F3A Bruno Heleno, António Costa, Rui Ferreira
F3B João Mestre, João Figueiredo, José Costa
F3D Marcelino Tomás
F3F João Faria, Jorge Infante, João Mestre
F4B Paulo Marques, José Vaz, Eugénio Moura
F4C David Ventura, Daniel Costa, Manuel Cunha
tomara eu ter mais tempo...
Classe Campeão Nacional
F2B Amilcar Contente
F2BI-Jun.Tiago Rodrigues
F2C Antonio Cardoso / José Goulão
F2D António Mortinho
F2F José Goulão / António Mortinho
F3A Bruno Heleno
F3AI Bernardo Reis
F3B João Mestre
F3D Marcelino Tomás
F3DN Marcelino Tomás
F3DI Márco Inacio
F3F João Faria
F3P Pedro Precioso
F3P-B Mário Vilaça
F4B Paulo Marques
F4C David Ventura
F4-ESC José Vaz
F4-SM Paulo Marques
Selecção Nacional
F2B Amilcar Contente, José Filipe, Hugo Geraldes
F2C Antonio Cardoso/José Goulão, António Mortinho/Luis Matias
F2D António Mortinho
F2F José Goulão / António Mortinho, Júlio Ísidro / Lúis Vilhena, António Cardoso / Lúis Matias
F3A Bruno Heleno, António Costa, Rui Ferreira
F3B João Mestre, João Figueiredo, José Costa
F3D Marcelino Tomás
F3F João Faria, Jorge Infante, João Mestre
F4B Paulo Marques, José Vaz, Eugénio Moura
F4C David Ventura, Daniel Costa, Manuel Cunha
tomara eu ter mais tempo...
segunda-feira, 22 de março de 2010
F3F Inverno 2010
A APSIA organizou novamente o Open F3F de Inverno a que acorreram nada menos que 15 participantes e a que faltaram vários outros pilotos por motivos diversos. Podemos dizer que, caso não houvesse impedimentos de ninguém, a prova chegaria aos 20 pilotos nacionais…
A prova foi ligeiramente adiada por causa da chuva, no entanto fizeram-se 5 mangas permitindo o descarte de uma para efeitos de pontuação. Destaca-se o número de novos participantes nesta prova, em especial dois elementos vindos do Algarve que já têm vindo às provas de 200m e outros dois novos sócios da APSIA bastante talentosos e entusiasmados com o voo de encosta e que entraram de cabeça na competição de planadores.
A organização recaiu nos ombros de M. Almeida, J. Faria e Adriano; os três formaram o trio maravilha que tornou possível um dia muito bem passado e num ambiente descontraído com tudo a fluir correctamente sem entraves.
Em termos de resultados: fiquei em primeiro lugar, o que para mim foi uma sensação espectacular. O modelo com que ganhei – o Pike WR - há muito deixou de ser “um dos modernos” mas eu conheço-o bem, e essa é uma vantagem na altura de aproveitar o que o ar tem para oferecer.
O que me aconteceu o ano passado (ser o mais rápido e ficar em segundo) aconteceu agora ao J. Faria e no final a diferença entre os dois primeiros lugares foi de…. um cabelo (descartei um péssimo voo na 5ª manga). O terceiro lugar foi para o J. Figueiredo que voou o Vertigo, um modelo para DS que deu boas indicações e que promete fazer estragos nos próximos encontros de F3F mas sente-se que é necessário dedicar mais uns minutos a afinar o "animal".
O resumo da prova também foi este:
- • Partir o cone do nariz sábado passado deixando-o completamente separado do modelo – 1 segundo.
• Na 6ª olhar para aquilo e desmontar os servos, receptor, bateria – 1 hora
• No sábado colar o cone com epoxy, uns fios de carbono e manta fininha; lixar depois de seco – 1 hora e 30 minutos
• No domingo de manhã colocar as varetas, enfiar a electrónica no modelo, programar o rádio para a V-Tail - 2 horas e 30 minutos
• No domingo à tarde voar o modelo e ficar em 1º lugar. Priceless
Fotos da prova em: FOTOS
A longa viagem dos grous
No Outono, cerca de seis mil grous (Grus grus) partem da Escandinávia e do Leste europeu para passarem o Inverno nos campos do Alentejo, numa longa jornada de 3.000 quilómetros.
A contagem de grous na época de invernada é efectuada em oito pontos de observação espalhados por Campo Maior, Évora, Mourão/Moura/Barrancos e Castro Verde, entre Novembro e Março.
Passagem dos Grous na zona húmida de Linumer, 30 km a noroeste de Berlim:
http://www.youtube.com/watch?v=mRjkRwib2rs&feature=player_embedded
Lago de Hornborgasjön, no sudueste da Suécia, onde as aves migratórias se concentram antes da dispersão para os locais de nidificação:
http://www.youtube.com/watch?v=KJunB-WPqag&feature=player_embedded
info: joão carlos claro
A contagem de grous na época de invernada é efectuada em oito pontos de observação espalhados por Campo Maior, Évora, Mourão/Moura/Barrancos e Castro Verde, entre Novembro e Março.
Passagem dos Grous na zona húmida de Linumer, 30 km a noroeste de Berlim:
http://www.youtube.com/watch?v=mRjkRwib2rs&feature=player_embedded
Lago de Hornborgasjön, no sudueste da Suécia, onde as aves migratórias se concentram antes da dispersão para os locais de nidificação:
http://www.youtube.com/watch?v=KJunB-WPqag&feature=player_embedded
info: joão carlos claro
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Só para que conste
Só para que conste:
Havia um utente que não devia entrar como sócio da APSIA e, durante a Assembleia Geral da semana passada, não houve nenhuma proposta a seu favor.
Assunto resolvido.
Havia um utente que não devia entrar como sócio da APSIA e, durante a Assembleia Geral da semana passada, não houve nenhuma proposta a seu favor.
Assunto resolvido.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Campeão Nacional F3B 2009
Como é que eu soube que era o campeão nacional de F3B do ano de passado (2009)?
A quem adivinhar dou um doçe.
Não pode ser o João Faria a dizer porque ele é o campeão Nacional de F3F do mesmo ano e soube da mesma forma que eu.... (a APSIA tem agora os dois campeões de F3B e F3F)
Uma dica: não foi no site da FPAM.
PS: e parabéns aos outros campeões das outras modalidade de aeromodelismo, Bruno Heleno no F3A, o Marcelino Tomás do F3D etc etc.
A quem adivinhar dou um doçe.
Não pode ser o João Faria a dizer porque ele é o campeão Nacional de F3F do mesmo ano e soube da mesma forma que eu.... (a APSIA tem agora os dois campeões de F3B e F3F)
Uma dica: não foi no site da FPAM.
PS: e parabéns aos outros campeões das outras modalidade de aeromodelismo, Bruno Heleno no F3A, o Marcelino Tomás do F3D etc etc.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
A minha escolha 2.4
Vi este texto numas instruções da Graupner:
"Radio-controlled model aircraft are extremely demanding and potentially dangerous objects,
and require a high level of specialised knowledge, skill and an awareness of responsibility
from the operator."
Sabemos que as instruções servem para o fabricante se defender quando as coisas correm mal, daí que o texto tenha um tom forte e afirmativo. Mas que a ideia está lá, isso está.
A propósito ou nem tanto, adquiri o sistema da Assan de 2.4 Gh que acaba de chegar num pacotinho vindo daquele monte de fábricas e armazéns que imagino ser a China. Decidi-me a experimentar depois de ver ao vivo dezenas de vôos com este sistema sem uma falha a apontar pelos seus donos. Então porquê não ter um igual, e ainda por cima barato a comparar com os outros? Confesso que teria preferido começar com o sistema da MPX mas esse é tão caro que não paga a diferença de "zero problemas" para "zero problemas". Os receptores estão neste momento esgotados por isso vou fazer os testes com um emprestado. Do lado das precauções há duas direcções de problemas que quero evitar: má colocação do receptor no modelo (problema igual aos de 35mhz) e diferenças de tensão. As duas não têm a haver com o Tx mas sim com o Rx e se para uma delas já temos conhecimento das asneiras a evitar (colocação do Rx perto de motores e esc) para a outra estão a vulgarizar-se o uso de condensadores ligados a um canal livre do receptor.
Vou postar aqui novidades assim que for avançando.
"Radio-controlled model aircraft are extremely demanding and potentially dangerous objects,
and require a high level of specialised knowledge, skill and an awareness of responsibility
from the operator."
Sabemos que as instruções servem para o fabricante se defender quando as coisas correm mal, daí que o texto tenha um tom forte e afirmativo. Mas que a ideia está lá, isso está.
A propósito ou nem tanto, adquiri o sistema da Assan de 2.4 Gh que acaba de chegar num pacotinho vindo daquele monte de fábricas e armazéns que imagino ser a China. Decidi-me a experimentar depois de ver ao vivo dezenas de vôos com este sistema sem uma falha a apontar pelos seus donos. Então porquê não ter um igual, e ainda por cima barato a comparar com os outros? Confesso que teria preferido começar com o sistema da MPX mas esse é tão caro que não paga a diferença de "zero problemas" para "zero problemas". Os receptores estão neste momento esgotados por isso vou fazer os testes com um emprestado. Do lado das precauções há duas direcções de problemas que quero evitar: má colocação do receptor no modelo (problema igual aos de 35mhz) e diferenças de tensão. As duas não têm a haver com o Tx mas sim com o Rx e se para uma delas já temos conhecimento das asneiras a evitar (colocação do Rx perto de motores e esc) para a outra estão a vulgarizar-se o uso de condensadores ligados a um canal livre do receptor.
Vou postar aqui novidades assim que for avançando.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Fita cola
Fiz esta descoberta há cerca de dois anos e tenho utilizado esta fita cola em várias situações:
1 para o oracover quando há um rasgão pequeno,
2 a fazer de dobradiça quer em modelos pequenos quer em moldados,
3 nos modelos com a asa em partes esta fita é boa para fazer uma faixa de colagem de modo a que a fita cola de eléctricista normalmente usada para unir a asa não deixe os resíduos de cola na fibra/oracover.
Descobri-a num fórum do rc-groups em que se discutiam as melhores tapes para fazer de dobradiça em modelos tipo F3F.
Eu compro-a no site http://www.phoenixmp.com/ e os donos Stan e Sheila têm um serviço impecável (eu pelo menos só posso dizer bem). O Stan foi também o "inventor/criador" do meu primeiro modelo de encosta: um EPP chamado ENIGMA.
Na foto aparece também um HS-65HB, que não era para vir... mas que por 15 euros acabou por apanhar boleia com as fita colas. Vai substituir um Tiny-S na profundidade do Tango.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
"música" dos Rammstein - novo album
Como já disse uma vez, isto não tem nada a haver com aeromodelismo mas como eu gosto e o blog é meu, aqui vai.
http://www.youtube.com/watch?v=2dgxKdcpS38&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=2dgxKdcpS38&feature=related
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
F3B - Munchen 2009
Nova ida à Alemanha e resultados na classificação semelhantes aos do ano passado. A experiencia mais uma vez é positiva não apenas por toda a festa à volta do F3B mas pela vivencia de tudo o que envolveu estar 5 dias na Alemanha em casa de uma família que nos recebeu de braços abertos. Comemos muito bem, (a Baviera tem muito boa carne, molhos e batatas com orégãos e cebola) beberam-se muitos litros de Wiese Beer, e até encontrei um appflestrudel que me fez esquecer o da minha mãe. Não têm a “bica”, mas têm um “exprréssô” (é assim que dizem) que é muito bom.
Se comecei esta crónica pela gastronomia e a companhia é porque merecem destaque, pois comida e amigos, convenhamos, são a coisa mais importante do mundo. Logo a seguir às outras coisas mais importantes do mundo.
Alugou-se um Audi para cobrir os 35 Km entre o campo de voo e casa onde ficámos. O trajecto tem boas pistas (chamo pistas, porque estradas – ou coisa parecida – temos nós) e aproveitei para largar o bólide a 210 Km/h numa noite de pouco movimento. Parecia playstation só que era real.
Competir ou não competir?
Quando é que vamos praticar a sério o F3B? Talvez nunca. Ou talvez quando nos decidirmos a escolher entre a prática do F3B ou a competição de F3B. A questão é dupla: venho da Alemanha com dúvidas metafísicas de como abordar a prática do aeromodelismo sem que este roube mais espaço à minha vida, mas que acrescente algo que não está lá, e por outro lado, ficou-me uma sensação estranha de que podia ter feito muito mais, e ando com a cabeça às voltas a pensar porque é que não fiz mais, quando podia e sabia.
O Gherard ainda ontem ofereceu a casa dele para a viagem do próximo ano e eu respondi-lhe que não sei se vou voltar apenas para fazer turismo ou se vou com o objectivo de fazer algo mais. Se for apenas como turista provavelmente nem levo o modelo. Quem sabe volto para ver as pessoas de quem gosto, ver os castelos, os lagos e dar umas voltas pelas beergarden ; ainda não sei.
Anedota
Uma coisa boa que recordo sempre que viajo com o João e o Zé é que me farto de rir, e eu não consigo rir baixinho, como muita gente já percebeu e os Alemães, Suíços, Suecos, Italianos, Russos etc também perceberam. Esta parte (estar na boa a curtir o momento) é tão importante para mim que estava completamente distraído com uma cerveja na mão e a olhar para uma senhora vestida de bávara quando o Zé me disse “olha lá, não eras agora a voar?” e era! Ainda lancei o modelo quando faltavam 6 minutos para o fim do tempo de trabalho e fiz os 6 minutos de voo. Não foi canja porque tinha o modelo com 600 gramas de lastro da tarefa anterior e não tive tempo de os tirar. Os Alemães olhavam para nós num misto de incredulidade e riso. Esta história está, como é óbvio, ligada ao parágrafo anterior.
Modelos
Houve algumas novidades em relação ao ano anterior, em termos de resultados individuais as coisas mexeram um pouco, e relativamente a modelos podemos dizer que há Radicais a mais, Evolutions a menos e Ceres Lift e Freestylers em quantidade razoável. Tools continuam competitivos; Crossfire, Precious, R-Machines, Furio estão em extinção. O Tanga não é praticamente usado. Há modelos novos que nunca tinha visto e que devem ser exemplares únicos: Diamond e Proton.
Os melhores pilotos usam Radical, Freestyler, Shooter e Target. Estes são também os modelos mais caros do mundo como atesta a venda de um Radical, em segunda mão, por “apenas” 2200 euros. Os irmãos Herring venceram a prova com Freestyler.
Segurança.
Houve como sempre uma atenção muito especial ao tema da segurança em voo. O briefing foi completo com instruções em Alemão e Inglês e focou vários aspectos da segurança e zonas onde é permitido voar. A documentação entregue em envelopes continha o dorsal e o código de barras correspondente a cada antena, a lista com todos os voos e todas as tarefas, a revista do clube etc.. o envelope até tinha a fita nylon de aperto para prender o código de barras à antena.
A organização desta prova é complicada mas foi muito bem conduzida por uma experiente equipa de juízes. Não obstante, tive um problema com o meu último voo por culpa de um juiz e disse a esse mesmo juiz que ele tinha cometido um erro porque o meu tempo de trabalho tinha começado sem eu ter sido avisado. Ele disse-me que iriam ouvir as gravações do que foi dito ao microfone/sistema de som para averiguar se eu tinha ou não razão. Então eu disse-lhe que, se tivesse razão queria que me dessem um reflight e ele respondeu “it’s fair”. Depois de ouvirem as gravações vieram ter comigo e deram-me o reflight.
Espantados com tudo o que é dito ser gravado? Deviam ter visto o controlo de frequências. Tivemos que ligar o rádio junto a um scanner, sem antena e com um dedo metido no local da antena. Depois de confirmado que o sinal emitido corresponde à frequência que está no papel, o piloto pode ir embora.
Certa vez quis verificar uma coisa com o meu modelo ligado e fui pedir ao CD (Contest Director) para ligar o rádio. Ele disse que sim mas que tinha que trazer o modelo e o rádio para o pé dele. E assim foi.
E ainda, quando pilotos estavam a voar por cima das casas a Sul do campo o tom de voz do Juiz não deu espaço para dúvidas, “pilots who have models in the south, get out IMEDIATLY”. Sem molho nem rodeios.
Conclusões
Vale a pena ir. São várias as lições que tiramos de uma prova deste nível e nem todas relacionadas com o aeromodelismo. A experiencia de vida é muito rica e não sou o único a dizer que me mudava de armas e bagagens para a Baviera se lá arranjasse trabalho. A vida é só ligeiramente mais cara que em Portugal e tudo é melhor inclusive os salários. Quem não conhece devia lá ir.
Vou colocar aqui um link para as fotos no Picassa quando tiver um tempo. So, stay tunned and Auf Wiedersehen.
Se comecei esta crónica pela gastronomia e a companhia é porque merecem destaque, pois comida e amigos, convenhamos, são a coisa mais importante do mundo. Logo a seguir às outras coisas mais importantes do mundo.
Alugou-se um Audi para cobrir os 35 Km entre o campo de voo e casa onde ficámos. O trajecto tem boas pistas (chamo pistas, porque estradas – ou coisa parecida – temos nós) e aproveitei para largar o bólide a 210 Km/h numa noite de pouco movimento. Parecia playstation só que era real.
Competir ou não competir?
Quando é que vamos praticar a sério o F3B? Talvez nunca. Ou talvez quando nos decidirmos a escolher entre a prática do F3B ou a competição de F3B. A questão é dupla: venho da Alemanha com dúvidas metafísicas de como abordar a prática do aeromodelismo sem que este roube mais espaço à minha vida, mas que acrescente algo que não está lá, e por outro lado, ficou-me uma sensação estranha de que podia ter feito muito mais, e ando com a cabeça às voltas a pensar porque é que não fiz mais, quando podia e sabia.
O Gherard ainda ontem ofereceu a casa dele para a viagem do próximo ano e eu respondi-lhe que não sei se vou voltar apenas para fazer turismo ou se vou com o objectivo de fazer algo mais. Se for apenas como turista provavelmente nem levo o modelo. Quem sabe volto para ver as pessoas de quem gosto, ver os castelos, os lagos e dar umas voltas pelas beergarden ; ainda não sei.
Anedota
Uma coisa boa que recordo sempre que viajo com o João e o Zé é que me farto de rir, e eu não consigo rir baixinho, como muita gente já percebeu e os Alemães, Suíços, Suecos, Italianos, Russos etc também perceberam. Esta parte (estar na boa a curtir o momento) é tão importante para mim que estava completamente distraído com uma cerveja na mão e a olhar para uma senhora vestida de bávara quando o Zé me disse “olha lá, não eras agora a voar?” e era! Ainda lancei o modelo quando faltavam 6 minutos para o fim do tempo de trabalho e fiz os 6 minutos de voo. Não foi canja porque tinha o modelo com 600 gramas de lastro da tarefa anterior e não tive tempo de os tirar. Os Alemães olhavam para nós num misto de incredulidade e riso. Esta história está, como é óbvio, ligada ao parágrafo anterior.
Modelos
Houve algumas novidades em relação ao ano anterior, em termos de resultados individuais as coisas mexeram um pouco, e relativamente a modelos podemos dizer que há Radicais a mais, Evolutions a menos e Ceres Lift e Freestylers em quantidade razoável. Tools continuam competitivos; Crossfire, Precious, R-Machines, Furio estão em extinção. O Tanga não é praticamente usado. Há modelos novos que nunca tinha visto e que devem ser exemplares únicos: Diamond e Proton.
Os melhores pilotos usam Radical, Freestyler, Shooter e Target. Estes são também os modelos mais caros do mundo como atesta a venda de um Radical, em segunda mão, por “apenas” 2200 euros. Os irmãos Herring venceram a prova com Freestyler.
Segurança.
Houve como sempre uma atenção muito especial ao tema da segurança em voo. O briefing foi completo com instruções em Alemão e Inglês e focou vários aspectos da segurança e zonas onde é permitido voar. A documentação entregue em envelopes continha o dorsal e o código de barras correspondente a cada antena, a lista com todos os voos e todas as tarefas, a revista do clube etc.. o envelope até tinha a fita nylon de aperto para prender o código de barras à antena.
A organização desta prova é complicada mas foi muito bem conduzida por uma experiente equipa de juízes. Não obstante, tive um problema com o meu último voo por culpa de um juiz e disse a esse mesmo juiz que ele tinha cometido um erro porque o meu tempo de trabalho tinha começado sem eu ter sido avisado. Ele disse-me que iriam ouvir as gravações do que foi dito ao microfone/sistema de som para averiguar se eu tinha ou não razão. Então eu disse-lhe que, se tivesse razão queria que me dessem um reflight e ele respondeu “it’s fair”. Depois de ouvirem as gravações vieram ter comigo e deram-me o reflight.
Espantados com tudo o que é dito ser gravado? Deviam ter visto o controlo de frequências. Tivemos que ligar o rádio junto a um scanner, sem antena e com um dedo metido no local da antena. Depois de confirmado que o sinal emitido corresponde à frequência que está no papel, o piloto pode ir embora.
Certa vez quis verificar uma coisa com o meu modelo ligado e fui pedir ao CD (Contest Director) para ligar o rádio. Ele disse que sim mas que tinha que trazer o modelo e o rádio para o pé dele. E assim foi.
E ainda, quando pilotos estavam a voar por cima das casas a Sul do campo o tom de voz do Juiz não deu espaço para dúvidas, “pilots who have models in the south, get out IMEDIATLY”. Sem molho nem rodeios.
Conclusões
Vale a pena ir. São várias as lições que tiramos de uma prova deste nível e nem todas relacionadas com o aeromodelismo. A experiencia de vida é muito rica e não sou o único a dizer que me mudava de armas e bagagens para a Baviera se lá arranjasse trabalho. A vida é só ligeiramente mais cara que em Portugal e tudo é melhor inclusive os salários. Quem não conhece devia lá ir.
Vou colocar aqui um link para as fotos no Picassa quando tiver um tempo. So, stay tunned and Auf Wiedersehen.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Acidente mortal com Aeromodelo
Aconteceu no Brasil mas podia ser em qualquer pista do nosso país: um simples modelo a motor (Cesna Cardinali) a combustão, do mais corriqueiro que há em todas as pistas do país, matou uma pessoa que tinha muitos anos de aeromodelismo.
Ver aqui a notícia.
Ver aqui a notícia.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Férias 2009
Uma semana só para mim!
E na bagagem vou levar
o modelo: Tango
a modelo: logo se vê
o livro:
a música: La Roux
o vinho:
Antão Vaz da Peceguinha
E na bagagem vou levar
o modelo: Tango
a modelo: logo se vê
o livro:
a música: La Roux
o vinho:
Antão Vaz da Peceguinha
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Novidades F3B
Uma novidade no campeonato do mundo, e que vai ser seguida em Munique este ano, é a obrigação de um elemento da equipa acompanhar o cabo junto da polie. O problema é que este procedimento, agora tornado obrigatório, não dá jeito nenhum quando se tem uma equipa pequena em que todos são também participantes, ie, não há ninguém que seja apenas ajudante.
Aqui está uma imagem de quem acompanha o cabo e faz sinal a quem está junto ao guincho para parar de carregar no pedal pois o paraquedas já está quase na sua mão (ao vivo é mais simples).
Outra novidade é o 19 lugar do nosso amigo Otero no campeonato do mundo, ele que ficou em 3 lugar no Open F3B da APSIA. É a confirmação de que é um piloto dotado e a sua idade deixa antever um futuro brilhante junto dos lugares cimeiros do F3B mundial. Fico muito contente por ele, pois já sou um admirador das suas capacidades no Speed desde que há uns 3 anos deixou todos de boca aberta no campo de tiro de Alcochete com uma 4ª perna a um metro do solo (a 200 metros de distancia....)
Agora um problema: como participar no F3F da APSIA que é no mesmo dia do F3B da LIPA e que é o mesmo dia em que o meu guincho e os meus modelos já estão a viajar para Munique?
Se tiverem ideias digam que são bem vindas.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
2.4 = 13% ou = 90% ?
No próximo encontro de F3B em Munique, há 135 pilotos dos quais apenas 18 usam o 2.4, ou seja, 13%.
Por outro lado, prevê-se para o campeonato do mundo de F3A em Portugal uma centena de concorrentes com 90 % de sistemas em 2.4!
Dado que nenhum modelo F3A voa às distancias dos modelos de F3B suponho que a questão tem a haver com a "cagufa". Para voar perto os 2.4 servem perfeitamente com as vantagens de não usar cristais. Para voar longe..... venha o velho sistema de 35, 40, 72 ou o que quizerem, mas não o 2.4.
É o que os números parecem querer dizer.
Por outro lado, prevê-se para o campeonato do mundo de F3A em Portugal uma centena de concorrentes com 90 % de sistemas em 2.4!
Dado que nenhum modelo F3A voa às distancias dos modelos de F3B suponho que a questão tem a haver com a "cagufa". Para voar perto os 2.4 servem perfeitamente com as vantagens de não usar cristais. Para voar longe..... venha o velho sistema de 35, 40, 72 ou o que quizerem, mas não o 2.4.
É o que os números parecem querer dizer.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Santa Iria Race
A maior competição de F3F do país acabou com o João Faria campeão, o que nos deixou a todos, os que o conhecem e apoiaram, felizes e satisfeitos por esta vitória tão difícil frente a tão difíceis concorrentes. A diferença para o segundo lugar de um piloto alemão foi de apenas 14 pontos, portanto marginal. Os vôos dos pilotos que ficaram nos 10 primeiros lugares foram todos muito bons, mas lá para trás na tabela a irregularidade era a regra.
No que me tocou, tive desde um ar excelente - começo todas as provas com um dos melhores tempos - até à pasta frigorífica que transforma um 74 rotações num disco de 33. Acomulei cortes na baliza A absolutamente ridículos fruto de não pegar no F3F desde a última prova (a carga da bateria foi ainda a que restou da prova anterior) e alguma ansiedade que eu pensava que estava mais dominada e pelo que se vê, não está.
A vitória do João Faria e do seu Sting mostra que a grande diferença está na sorte do ar/térmicas mas fundamentalmente na perícia do piloto em dominar a sua máquina e menos na relação modelo novo/modelo antigo. Acho que o modelo faz a diferença de 10% a 20 %: menos em pilotos com pouca experiencia, e mais em pilotos já com muita experiencia e que sabem "tirar" todas as potencialidades que os modelos novos têm para dar. É claro que em competição estas percentagens são muito elevadas e o piloto que vai discutir um lugar na frente tem que comprar uma máquina dessas. Mas não lhe garante nunca a vitória, como se vê prova após de prova.
Tivemos um jantar no sábado que contou com apenas 3 pilotos portugueses e 4 alemães. Para uma prova com 25 pilotos foi uma pena...
Apesar de uma ou outra critica, sabemos que esta prova deu continuidade e esteve ao grande nível das provas de F3F da APSIA. Por isso Parabéns APSIA e Parabéns F3F.
PS: vou revelar um segredo do Sting vencedor: a V-tail era nova.
No que me tocou, tive desde um ar excelente - começo todas as provas com um dos melhores tempos - até à pasta frigorífica que transforma um 74 rotações num disco de 33. Acomulei cortes na baliza A absolutamente ridículos fruto de não pegar no F3F desde a última prova (a carga da bateria foi ainda a que restou da prova anterior) e alguma ansiedade que eu pensava que estava mais dominada e pelo que se vê, não está.
A vitória do João Faria e do seu Sting mostra que a grande diferença está na sorte do ar/térmicas mas fundamentalmente na perícia do piloto em dominar a sua máquina e menos na relação modelo novo/modelo antigo. Acho que o modelo faz a diferença de 10% a 20 %: menos em pilotos com pouca experiencia, e mais em pilotos já com muita experiencia e que sabem "tirar" todas as potencialidades que os modelos novos têm para dar. É claro que em competição estas percentagens são muito elevadas e o piloto que vai discutir um lugar na frente tem que comprar uma máquina dessas. Mas não lhe garante nunca a vitória, como se vê prova após de prova.
Tivemos um jantar no sábado que contou com apenas 3 pilotos portugueses e 4 alemães. Para uma prova com 25 pilotos foi uma pena...
Apesar de uma ou outra critica, sabemos que esta prova deu continuidade e esteve ao grande nível das provas de F3F da APSIA. Por isso Parabéns APSIA e Parabéns F3F.
PS: vou revelar um segredo do Sting vencedor: a V-tail era nova.
sábado, 27 de junho de 2009
Prólogo
Hoje estive a ver uma caixa de madeira enorme e os dois Pulsares 3.2 que vieram lá dentro. Os caracteres russos escritos na caixa davam um ar sofisticado a esta compra. O material, já o sabiamos, tudo 5 estrelas. Apenas tenho um reparo a fazer à parte traseira da fuselagem: é muito complicada, ie, o servo deitado incastrado no tubo de carbono é uma solução menos boa que meter os servos dentro da superfície de comando, ou seja, debaixo do oracover. Fora este sinal menos, a parte principal, a asa do modelo, roça a perfeição: uma asa estraordináriamente bem feita, grande e leve. A escolha dos servos é relativamente simples, já não é tão simples escolher um motor para o modelo. O peso e a eficiencia de um motor para este modelo pode ficar 150 euros mais caro (ou mais barato) conforme se vai para uma solução chinesa ou convencional. As implicações no CG são óbvias uma vez que um motor muito leve necessita da companhia de umas gramas de chumbo ao lado. Como o chumbo não costuma rodar a hélice, é verdadeiramente uma companhia escusada.
Mas os amigos aeromodelistas, agora donos destas máquinas, são estudiosos e não põem pé em ramo verde. Estou certo que a solução que vão encontrar será sempre um compromisso bem pensado.
A prova dos 200 m? Desculpem lá mas estava com uma dor de dentes do caraças, o calor era insuportável, e o meu variador ardeu. Valeu-me o Manuel Cruz que me deu de beber todo o dia e mostrou que um aeromodelista é um homem preocupado com o bem estar dos outros aeromodelistas, ou seja, dar uma (duas, três...) cerveja gelada a este escriba azarado.
Fiquei super contente com o desempenho do Miguel Dias que voou o meu Easy Glider. Para mim essa foi a minha vitória na prova: para o pôr a voar foram feitos bastantes kilómetros entre Alverca e Lisboa, e o spinner "chegou" ao modelos às 24 horas do dia anterior à prova. Como o Miguel demostrou, o esforço foi recompensado com uma prestação muito boa a prometer mais no futuro.
O ano começou bem para mim mas os astros devem ter mudado de trânsito e agora ando cheio de galo: no próximo fim de semana não vou poder ir ao Santa Iria Race. E esta heim?
Sinto-me prejudicado com F grande.
Mas os amigos aeromodelistas, agora donos destas máquinas, são estudiosos e não põem pé em ramo verde. Estou certo que a solução que vão encontrar será sempre um compromisso bem pensado.
A prova dos 200 m? Desculpem lá mas estava com uma dor de dentes do caraças, o calor era insuportável, e o meu variador ardeu. Valeu-me o Manuel Cruz que me deu de beber todo o dia e mostrou que um aeromodelista é um homem preocupado com o bem estar dos outros aeromodelistas, ou seja, dar uma (duas, três...) cerveja gelada a este escriba azarado.
Fiquei super contente com o desempenho do Miguel Dias que voou o meu Easy Glider. Para mim essa foi a minha vitória na prova: para o pôr a voar foram feitos bastantes kilómetros entre Alverca e Lisboa, e o spinner "chegou" ao modelos às 24 horas do dia anterior à prova. Como o Miguel demostrou, o esforço foi recompensado com uma prestação muito boa a prometer mais no futuro.
O ano começou bem para mim mas os astros devem ter mudado de trânsito e agora ando cheio de galo: no próximo fim de semana não vou poder ir ao Santa Iria Race. E esta heim?
Sinto-me prejudicado com F grande.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Prognósticos - Taça Verão planadores eléctricos (200 metros)
Já vi que a concorrência está a ferrar o dente em material melhor que o meu. O meu prognóstico para esta prova é de mais um a dois novos Pulsar 3.2. Até ao fim do Verão deverão aparecer mais 2 Pulsares 3.2 novos.
Contas por alto dá cerca de 6 Pulsares 3.2 para as provas a seguir a esta.
Como o meu orçamento está virado para o F5B até ao final do ano não vai ser possível ganhar a esta concorrência. Talvez para o ano que vem compre também eu um Pulsar 3.2 que é considerado, e eu acho que acertadamente, o melhor modelo para este tipo de provas.
Por isso, e porque a estatística tem algo a dizer, o melhor lugar que poderei chegar nesta prova é o de terceiro atrás de dois Pulsares (e até podia dizer os nomes dos pilotos mas fica para mim como segredo...) e à frente de outros dois Pulsares. Esta posição seria sempre uma honra para o Tango e o seu piloto (je).
Tudo isto muda com as aterragens. Aqui é que o caso muda de figura e eu posso ir para o meio da tabela ou mesmo a cauda se me armar em esperto, ou posso voltar a ganhar se a sorte e a inspiração estiverem a meu favor (e não fizer erros).
Gosto de fazer este prognóstico, um pouco arriscado eu sei (muitos Pulsares até fim do ano, um terceiro lugar agora, fora do pódium daqui para a frente, UFFF), mas gosto de saber depois o quanto errei, se muito se pouco.
Les jeux sont faites.
Contas por alto dá cerca de 6 Pulsares 3.2 para as provas a seguir a esta.
Como o meu orçamento está virado para o F5B até ao final do ano não vai ser possível ganhar a esta concorrência. Talvez para o ano que vem compre também eu um Pulsar 3.2 que é considerado, e eu acho que acertadamente, o melhor modelo para este tipo de provas.
Por isso, e porque a estatística tem algo a dizer, o melhor lugar que poderei chegar nesta prova é o de terceiro atrás de dois Pulsares (e até podia dizer os nomes dos pilotos mas fica para mim como segredo...) e à frente de outros dois Pulsares. Esta posição seria sempre uma honra para o Tango e o seu piloto (je).
Tudo isto muda com as aterragens. Aqui é que o caso muda de figura e eu posso ir para o meio da tabela ou mesmo a cauda se me armar em esperto, ou posso voltar a ganhar se a sorte e a inspiração estiverem a meu favor (e não fizer erros).
Gosto de fazer este prognóstico, um pouco arriscado eu sei (muitos Pulsares até fim do ano, um terceiro lugar agora, fora do pódium daqui para a frente, UFFF), mas gosto de saber depois o quanto errei, se muito se pouco.
Les jeux sont faites.
domingo, 14 de junho de 2009
Feriados de Junho e TANGO
Nada de muito importante, apenas levei o modelo para os feriados de forma a desenferrujar o material e os dedos. Sem dúvida que compensa fazer um "check list" como preparação para a prova dos 200 metros, algumas coisas que já se esqueceram outras não estão a funcionar bem. Prova disto era que não tinha comando de profundidade porque a porca que segura o serra-cabos ao cabeçote do servo tinha desaparecido; a minha frequência habitual também não estava programada no receptor (e não me lembro de a ter mudado). Coisas que se fosse para resolver no dia da prova... Dos 4 vôos feitos só um passou os 10 minutos. O calor era abrasador e estava numa planície alentejana perto da hora de almoço. Térmicas eram poucas, ou assim pensei eu, porque há um vôo que tem uma com o modelo a subir 2m/s mas por pouco tempo. Aterragens todas longe dos meus pés. Ou devo calçar uns sapatos maiores tipo Ronald MacDonald?
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Troféu APSIA F3B 2009
Esta competição fez a estreia do campo de Almargem do Bispo, a poucos kilómetros de Sintra e da Ericeira, em provas de competição de planadores. O campo demonstrou qualidades, um defeito ou outro (principalmente não ser tão grande como gostaríamos…) mas provou-se que é uma alternativa ao campo do Pinhal Novo de que gostamos muito mas que fica fora de mão para a maioria dos praticantes.
O mentor, organizador, piloto, ajudante, estratega, psicólogo, juiz, etc etc foi o Prof. Jorge Infante, porque foi à volta dele que toda a prova decorreu e o seu sucesso tem que lhe ser endereçado. Apesar de algumas pausas, e interrupções, foi uma prova que decorreu muito bem e em que todos os que lá estiveram se divertiram e aprenderam uns com os outros mais um pouco de F3B.
Pessoalmente, eu vinha de uma semana muito difícil na minha vida. Disfarcei o melhor que pude aquilo por que tenho vindo a passar no campo familiar, e a prova serviu para me distrair e estar com amigos. Foi um autêntico descanso, depois de uma prova de fogo. Uma prenda depois de um sacrifício.
Mas adiante.
Equipa:
Fiz equipa com o Gherard Koberlein e o João Faria. No geral funcionou tudo Ok, menos um ou outro promenor que devemos resolver no futuro. A experiencia de mais de 30 anos do Koberlein em provas de F3B foi fundamental nos resultados que eu e o Faria íamos conseguindo e transmitiu a noção de que há regras que tornam as pessoas competitivas: dar tudo por tudo é arriscar, e arriscar só vale a pena se não há outra alternativa como por exemplo uma situação em que estás em 2º ou 3º lugar e só arriscando consegues o primeiro lugar. Portanto, o Koberleine dizia-me durante a prova “fly clean”querendo dizer que eu devia evitar situações de risco ou perda de controlo do modelo. E neste considerando, vale a pena pensar que acabei a prova à frente de gente que voa melhor que eu, mas que arriscou, e arriscou cedo de mais.
Distancia:
O F3B é uma prova de equipa, e sente-se essa componente principalmente na tarefa da distância em que a comunicação entre membros da mesma equipe é fundamental. Eu limitei-me a obedecer às ordens do Koberlein: “more outside, more outside”, “ready…. Turn!”, “more speed” etc etc… Em permanência: “go away, run the fastest you can” “more, more away, to the brown field”. No Speed “ready, Turn!”
Portanto, cumprindo as indicações firmes e exactas do Alemão, fiz o meu record pessoal de distancia: 21 percusos o que me valeu um elogio do próprio “You fly good, and you listen well”.
Permanência:
No geral, e comparando com a estratégia do Koberlein, reparei que estamos pouco habituados a ter a iniciativa de explorar o campo à procura de bom ar. Segundo ele, se estás em mau ar, é porque o bom ar está noutro local do campo; parece uma evidência, mas a nossa falta de objectividade natural deixa-nos muitas vezes à espera que o ar melhore, e não abandonamos a área em que temos o modelo. Como ele diz “it makes no sense to stay in bad air!”
Speed
Só fiz porcaria nesta tarefa. Saí-me pior do que alguma vez imaginei. Pior que em Coimbra há um ano atrás… portanto decidi que é nesta tarefa que devo concentrar as atenções quando for treinar F3B.
Quanto ao Koberlein, ele fez o seu record pessoal na tarefa, com 14’ e picos (não me lembro) comigo a lançar-lhe o modelo e a gerir a força no cabo com o pedal J. Eh! eh! eh!
Já tinha visto na Alemanha que os melhores tempos são feitos com movimentos suaves na curva, preparada com grande antecedência e essa é também a estratégia deste alemão. Guardam toda a energia para a gastar na velocidade durante o percurso, e a posição inclinada do modelo não retira nada ao cronómetro dada a velocidade elevada a que o modelo se desloca.
Cabos:
O vento lateral e a sua força exigiram que a dimensão dos cabos fossem no mínimo de 1.3, abaixo disso e era o disparate (os espanhóis levaram algum tempo a mudar as suas linhas para cabo mais grosso...) e o ideal era o 1.4.
Por outro lado, o cabo deverá aguentar o dia todo: depois de 5 saídas puxadas, debaixo de sol, a arrastar na vegetação rasteira, o cabo já não está “novo”.
Modelos:
Quanto a material: o que já sabíamos. Os nossos modelos não são competitivos numa prova como as da Alemanha. Só o Zé Costa tem um modelo de top, igual ao usado pelo Koberlein (Radical). O problema é que sabendo isto, não podemos fazer nada: o Radical é caríssimo e tem uma espera de meses. Os outros modelos competitivos (Target, Shooter, Tanga, Tool) são igualmente caríssimos para os nossos bolsos.
De qualquer forma, para o nosso nível, os modelos que usamos são adequados: (eu com Caracho, o Faria com Victor, o Figueiredo com Evolution, o Pedro com Furio, o Américo com Crossfire). Como confirmação desta ideia é interessante notar que o Peter Hubert, que concebeu o Caracho, voa actualmente um Radical.
A prova de F3B é complexa e o investimento e logística do material afastam muita gente deste tipo de prova. No entanto é essa dificuldade que lhe dá uma graça especial: aprender a lançar os modelos, escolher o camber e posição do gancho, escolher a dimensão do cabo, lançar com vento lateral, escolher a quantidade de lastro, decidir dentro do tempo de trabalho, trabalhar em equipa, andar kilómetros para trazer o pára-quedas, trabalhar com os guinchos, fazer nós em fios de nylon, ter fases de voo para cada tarefa, etc etc etc.
Não é para todos. E como se diz a brincar: “se fosse simples, chamava-se futebol….”
O pódium foi para o Gherard Koberline, Andoni, e Otero.
No quarto lugar fiquei eu. Admiradíssimo e sem perceber muito bem como, já que só fiz M*** no speed.
A minha equipa também ganhou o 1º prémio por equipas. Só fiquei com pena que o João Faria tivesse de ter ido embora mais cedo com problemas de saúde, porque gostaria de ter uma fotografia dos três a segurar o troféu.
E a última palavra é de agradecimento aos cronometristas e todos aqueles que ajudaram. Bem ajam. Espero que de alguma forma a prova também tenha sido interessante para eles.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
200 m - análise dos vôos com o Altímetro
O Altímetro registou 8 vôos dos quais 5 contaram como resultados para a prova porque fiz 3 relançamentos.
Apenas no 5º vôo o modelo subiu acima dos 200m depois do motor desligado. Os outros 7 vôos era sempre a descer.
Excluindo o 5º vôo, os tempos variaram entre os 3m30' e os 5m40'.
Com o treino, sabia que quando faltasse 1m para o final dos 10m tinha que começar a aterrar. Foi muito útil quando estive a 100 metros de altura e faltava 1m para os 10 no 5º vôo.
Apesar do motor se desligar aos 200 metros, o modelo avança com a inércia e chega mais alto:
1º vôo: 212.5m
2º vôo: 218.7m
3º vôo: 208.8m
4º vôo: 218.3m
5º vôo: 215.3m
6º vôo: 211.9m
7º vôo: 202.4m
8º vôo: 210.4m
Fiz uma má gestão dos 30 segundo de motor porque gastei em média apenas 22 segundos para chegar aos 200m. Tive que planar mais 8 segundos em média que o "óptimo".
O programa rádio seguiu a fórmula: poucos batimentos de aileron, mistura Ail / Rud = 20%, muito batimento de elevador, uso da deriva ao mínimo. CG numa posição recuada.
Pretendia que a asa "funcione" o máximo de tempo possível daí os poucos batimentos de aileron.
Usei um pouco de camber (num potenciómetro) para "tirar" asa quando o modelo não queria penetrar o vento forte. O aproveitamento da (eventual) térmica era feito apenas com os movimentos do elevador e asa a neutro. No Tango em geral mudanças de camber não me parecem positivas (nem aos outros dois Tanguistas com quem falo).
Travões no potenciómetro rotativo no topo do stick esquerdo. Motor no stick esquerdo.
Apenas no 5º vôo o modelo subiu acima dos 200m depois do motor desligado. Os outros 7 vôos era sempre a descer.
Excluindo o 5º vôo, os tempos variaram entre os 3m30' e os 5m40'.
Com o treino, sabia que quando faltasse 1m para o final dos 10m tinha que começar a aterrar. Foi muito útil quando estive a 100 metros de altura e faltava 1m para os 10 no 5º vôo.
Apesar do motor se desligar aos 200 metros, o modelo avança com a inércia e chega mais alto:
1º vôo: 212.5m
2º vôo: 218.7m
3º vôo: 208.8m
4º vôo: 218.3m
5º vôo: 215.3m
6º vôo: 211.9m
7º vôo: 202.4m
8º vôo: 210.4m
Fiz uma má gestão dos 30 segundo de motor porque gastei em média apenas 22 segundos para chegar aos 200m. Tive que planar mais 8 segundos em média que o "óptimo".
O programa rádio seguiu a fórmula: poucos batimentos de aileron, mistura Ail / Rud = 20%, muito batimento de elevador, uso da deriva ao mínimo. CG numa posição recuada.
Pretendia que a asa "funcione" o máximo de tempo possível daí os poucos batimentos de aileron.
Usei um pouco de camber (num potenciómetro) para "tirar" asa quando o modelo não queria penetrar o vento forte. O aproveitamento da (eventual) térmica era feito apenas com os movimentos do elevador e asa a neutro. No Tango em geral mudanças de camber não me parecem positivas (nem aos outros dois Tanguistas com quem falo).
Travões no potenciómetro rotativo no topo do stick esquerdo. Motor no stick esquerdo.
Taça Primavera 200 metros
Esta prova decorreu de forma espectacular: foi a prova de planadores que mais concorrentes portugueses teve desde os anos 60, época do vôo circular e vôo livre. Não sou eu que digo, foi o que ouvi a um aeromodelista que já fazia aeromodelismo nessa altura.
Como disse o Zé Costa, esta prova nasceu da iniciativa dos sócios, do seu entusiasmo pela modalidade, pela sua vontade em melhorar a qualidade dos seus vôos etc. A direcção, perante a iniciativa de um grupo de sócios que ía falando e discutindo o tema dos 200w e agora os 200m fez o que se espera dela, apoiou a 100% a iniciativa, envolve-se nela e ajudou a garantir que fosse um sucesso.
Resultou.
Eu, pessoalmente, estou muito orgulhoso do meu clube. Tenho aproveitado ao máximo esta dinâmica e este entusiasmo à volta das provas, da formação, da competição, do associativismo espontâneo, dos conhecimentos que são partilhados, dos encontros, das novidades, eu sei lá!!!
Há uma motivação no ar como nunca tinha visto e só espero que esta motivação continue.
E há também muito trabalho de muita gente: não há como as provas de planadores para perceber da necessidade de interacção entre vários aeromodelistas para que tudo corra bem.
A prova contou com 3 pilotos que vieram do Algarve e 2 pilotos que vieram do Porto. Se tivessem vindo os nossos amigos de Coimbra e o Vasquinho de Santa Comba cobríamos quase todo o país.
Agora a prova: sem chuva mas com muito vento, levou os pilotos a fazerem uma gestão do tempo obrigando-os a decidir qual momento para aterrar e lançar outra vez dentro do tempo de trabalho. Eu só ao 4º voo tive as condições climatéricas para forçar o modelo a cumprir os 10 minutos, e em mais nenhum voo isso foi possível.
No último voo, em que discutia a liderança com o J. Infante, esperei até aos 4minutos para ver se ele aterrava para re-lançar ou não, como não o fez, percebemos os dois (ele também estava a ver o que eu fazia) que estávamos a voar no tempo que ia contar. Aterrei com 95 pontos, e ele com 90, mas a diferença que me permitiu ganhar, à rasquinha, foi ganha no tempo de vôo. Eu estava a 30 e tal pontos e recuperei-os todos no último vôo. Depois foi esperar pelos resultados após o descarte que isso às vezes trás surpresas e altera muito os lugares na classificação.
Fiquei em primeiro lugar, todo contente porque não fiz praticamente erros (e ainda faço muitos: no dia anterior treinei aterragens e nenhuma saiu tão bem como na prova). Voei apenas o melhor que sabia, e fiz pela primeira vez na vida uma gestão do tempo de trabalho, sem ajuda (na gíria: bitaites) e saí-me bem nessa avaliação do tempo de trabalho verssus tempo de vôo.
O que acho dos 200 metros: é uma prova espectacular, que despertou muito interesse e que não desiludiu quem participou nela. Houve muita gente a participar nesta prova que eu nunca pensei ver em coisas da "competição". Houve pilotos que não eram considerados favoritos e que provaram que são candidatos ao pódium de qualquer prova de duração, nomeadamente e entre outros, o P.Pontes que veio do Algarve. Uma agradável surpresa.
No quarto lugar ficou o Manuel Cruz que voou dois modelos: um chasso pesadíssimo e grande, e um Easy Glider pequeno e leve. Só tenho uma explicação para ele ter ultrapassado muitos modelos melhores que o dele: mãozinhas. Por mim, também passa para o lote dos favoritos.
Mas o mais importante no aeromodelismo, é o entusiasmo e a partilha. E neste capítulo há um "gajo" que se destaca e que já contaminou toda gente: é o Nelson Gaspar. Contamina tudo e todos com a sua vontade, a sua alegria, a sua iniciativa. No que me toca só posso dizer Parabéns e Obrigado.
O aeromodelismo é muito mais giro com pessoas assim.
Como disse o Zé Costa, esta prova nasceu da iniciativa dos sócios, do seu entusiasmo pela modalidade, pela sua vontade em melhorar a qualidade dos seus vôos etc. A direcção, perante a iniciativa de um grupo de sócios que ía falando e discutindo o tema dos 200w e agora os 200m fez o que se espera dela, apoiou a 100% a iniciativa, envolve-se nela e ajudou a garantir que fosse um sucesso.
Resultou.
Eu, pessoalmente, estou muito orgulhoso do meu clube. Tenho aproveitado ao máximo esta dinâmica e este entusiasmo à volta das provas, da formação, da competição, do associativismo espontâneo, dos conhecimentos que são partilhados, dos encontros, das novidades, eu sei lá!!!
Há uma motivação no ar como nunca tinha visto e só espero que esta motivação continue.
E há também muito trabalho de muita gente: não há como as provas de planadores para perceber da necessidade de interacção entre vários aeromodelistas para que tudo corra bem.
A prova contou com 3 pilotos que vieram do Algarve e 2 pilotos que vieram do Porto. Se tivessem vindo os nossos amigos de Coimbra e o Vasquinho de Santa Comba cobríamos quase todo o país.
Agora a prova: sem chuva mas com muito vento, levou os pilotos a fazerem uma gestão do tempo obrigando-os a decidir qual momento para aterrar e lançar outra vez dentro do tempo de trabalho. Eu só ao 4º voo tive as condições climatéricas para forçar o modelo a cumprir os 10 minutos, e em mais nenhum voo isso foi possível.
No último voo, em que discutia a liderança com o J. Infante, esperei até aos 4minutos para ver se ele aterrava para re-lançar ou não, como não o fez, percebemos os dois (ele também estava a ver o que eu fazia) que estávamos a voar no tempo que ia contar. Aterrei com 95 pontos, e ele com 90, mas a diferença que me permitiu ganhar, à rasquinha, foi ganha no tempo de vôo. Eu estava a 30 e tal pontos e recuperei-os todos no último vôo. Depois foi esperar pelos resultados após o descarte que isso às vezes trás surpresas e altera muito os lugares na classificação.
Fiquei em primeiro lugar, todo contente porque não fiz praticamente erros (e ainda faço muitos: no dia anterior treinei aterragens e nenhuma saiu tão bem como na prova). Voei apenas o melhor que sabia, e fiz pela primeira vez na vida uma gestão do tempo de trabalho, sem ajuda (na gíria: bitaites) e saí-me bem nessa avaliação do tempo de trabalho verssus tempo de vôo.
O que acho dos 200 metros: é uma prova espectacular, que despertou muito interesse e que não desiludiu quem participou nela. Houve muita gente a participar nesta prova que eu nunca pensei ver em coisas da "competição". Houve pilotos que não eram considerados favoritos e que provaram que são candidatos ao pódium de qualquer prova de duração, nomeadamente e entre outros, o P.Pontes que veio do Algarve. Uma agradável surpresa.
No quarto lugar ficou o Manuel Cruz que voou dois modelos: um chasso pesadíssimo e grande, e um Easy Glider pequeno e leve. Só tenho uma explicação para ele ter ultrapassado muitos modelos melhores que o dele: mãozinhas. Por mim, também passa para o lote dos favoritos.
Mas o mais importante no aeromodelismo, é o entusiasmo e a partilha. E neste capítulo há um "gajo" que se destaca e que já contaminou toda gente: é o Nelson Gaspar. Contamina tudo e todos com a sua vontade, a sua alegria, a sua iniciativa. No que me toca só posso dizer Parabéns e Obrigado.
O aeromodelismo é muito mais giro com pessoas assim.
Fotos do Shark e King Pin em:
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